𝘄𝗵𝗮𝘁 𝗮𝗺 𝗶 𝘁𝗼 𝗱𝗼 | rigel wilde.

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"Rigel é a estrela mais brilhante da constelação de Orion"

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Meu humor era péssimo pela manhã, mas de alguma forma estava ansiosa para ir ao colégio.
Morar na Itália não estava em meus planos até os meus pais receberem uma boa proposta de trabalho e finalmente saírem do Brasil.

—— Bom dia! Acordou cedo hoje. —— meu pai comentou sorridente, enquanto enchia sua xícara de café.

—— Talvez ela esteja ansiosa para o primeiro dia.

—— Não estou não. Apenas acordei com um pico de energia hoje e resolvi explorar um pouco a cidade. ——  dei de ombros pegando uma maçã.

—— Vai comer apenas isso? —— apontou minha mãe.

—— Talvez eu coma algo na rua.

Acenei para eles dando de costas. Meus pais sempre foram preocupados com a minha alimentação pelo fato de eu sempre ficar doente facilmente, mas as vezes acho que passam do limite.

Eu poderia pegar um metro para chegar ao colégio mais rápido? Sim! Mas resolvi caminhar vinte minutos, era apenas passar pelo parque e atravessar a ponte, segundo as instruções que me deram e em cinco minutos eu estaria no colégio.

Assim fiz. Cheguei e tinha uma galera na porta, estavam conversando, me senti um pouco desconfortável e peguei o celular para dar uma disfarçada e não notarem que eu era novata, mas falhei miseravelmente quando senti que bati em uma parede, que na verdade era o peito de um cara bem alto.

—— Caramba! Você não olha por onde anda não garota? —— o garoto de cabelos negros segurou meus ombros olhando fixamente nos meus olhos.

—— Você não viu que eu estava no caminho?

—— Quem diabos entra em uma porta com o celular no meio da cara? —— ele parecia irritado.

—— Você deveria dar espaço. —— ele soltou meus ombros.

—— Que se dane, da próxima vez tenta olhar para frente, desastrada.—— ele saiu com um sorriso de canto no rosto.

Recebi alguns olhares de algumas garotas, não me importei e segui caminho.
Fui até o meu armário e senti minha nuca queimar, sabia que tinha alguém me olhando e pela sombra parecia ser um garoto.

—— Eai. —— sua voz grossa adentrou em meus ouvidos.

Assim que me virei olhei para o cara que eu julguei ter uns 1,90cm, tinha cabelos escuros, e um físico não tão atlético, mas bem cuidado.

—— Prazer Phelps. —— ele me deu um sorriso e senti que ele estava sensualizando. Eu ri por dentro. —— Voce é a [ Nome ], não é?

—— Sim, andou pesquisando sobre mim? —— olhei em seus olhos.

—— Talvez. Temos aula de biologia no mesmo horário e todo mundo notou a garota nova. Achei que pudesse te mostrar a sal—

—— Você é a [ Nome ] ? Desculpa Phelps, mas eu tenho que mostrar a sala para ela. —— uma garota de cabelos ruivos segurou no meu braço me puxando para longe do garoto.

—— Oi? —— falei, assim que paramos em um corredor.

—— Prazer, me chamo Billie, sou do comitê de recepção! —— ela estendeu a mão. —— Olha, eu sei que não nos conhecemos ainda, mas você deveria ficar longe do Phelps, ele é tóxico. Você é a [Nome], não é ?

Eu ri. Quem tem essa energia toda pela manhã?

—— Sim.

—— Vamos! Nós estamos atrasadas para a aula de biologia.

Entramos na sala e pude notar que estavam olhando para mim como se fosse algo estranho. Respeitei fundo e fui até o meu assento me apresentando.

—— [Nome], esse será seu assento até o final do ano! —— o professor começou a explicar a matéria.

—— Então é você que é a [ Nome] que estão espalhando pelos corredores? —— senti uma voz familiar sussurrar no meu ouvido. —— Prazer, me chamo Rigel.

Olhei pra trás e vi o garoto que eu havia esbarrado, sinto que esse ano não vai ser um dos melhores.

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