Mary Horvarth, estava passando uma temporada na casa do seu Avô. Vê sua vida virar de cabeça para baixo, quando cadáveres se lavantam e comem pessoas. Se juntam com um grupo numa pedreira aos arredores de Atlanta. Além de lidar com a nova situação...
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> RICK GRIMES <
Tinha gritos por toda parte. Sorte que chegamos a tempo, antes que o estado do acampamento piorasse ainda mais. Distribui as armas entre nosso pessoal, atirando contra os mortos.
Passo meus olhos pelo acampamento à procura do meu filho. Suspiro aliviado ao ver o Carl de trás do corpo da Lori.
Caminho para o lado do Shane, o ajudando a matar os andarilhos que se aproximam de nós.
Está um verdadeiro caos aqui.
— Cadê a Amy ? – Andrea perguntou desesperada. – Alguém acha ela, por favor!
— Calma Andrea! – Dale a conforta. – Eu a vi com a Mary no jantar. Elas devem ter ouvido a confusão e se esconderam. Mary pode ter a cabeça nas nuvens, mas ela sabe se cuidar em situações de risco.
— Isso era para me deixar mais tranquila ? – Andrea encara o velho com uma expressão tensa no seu rosto. – Mary vive em uma realidade paralela à nossa. Ela vai acabar se matando e levando a Amy junto.
— Onde elas estão ? – me viro para o velho. Acabando com aquela discussão. – Dele para onde sua neta foi ?
— Ela disse que ia dormir. – Dale apontou o caminho. – Devem estar próximas à barraca.
— Eu vou atrás delas, e vocês fiquem aqui ajudando os outros. – Dou uma ordem.
Atiro em um andarilho, e corro em direção às barracas.
Ao longe vejo a Mary sozinha no meio da mata. Ela estava caída no chão, tentando atirar contra um infectado.
Pego o Cold em minhas mãos, destravando o gatilho. Disparei um tiro certeiro na cabeça do cadáver, o corpo bateu contra o chão, indicando que ele estava morto.
A garota parecia estar em uma espécie de transe. Eu a ajudo a se levantar, pego no seu braço, conferindo se não tinha nenhuma mordida.
Mary estava limpa, sem mordidas.
— Sabe atirar ? – perguntei. A garota negou com a cabeça. – Então fique atrás de mim. Vou te levar para um lugar seguro.
A garota estava completamente apavorada. Seu corpo tremia. Suas mãos estavam frias, um semblante de pânico estampado na sua cara.
Vejo um clarão de luz, e uma fogueira acesa. Alguns corpos sendo jogados na fogueira. Deduzi que o acampamento era por ali.
Levo a garota até seu avô. Assim que eles se encontram, ela lhe dá uma abraço. Apenas observo a cena de longe.
Carl estava meio acuado em um canto, meio com medo, olhando para dentro da escuridão. Assim que me vê, vem correndo até onde eu estava. Ele se encolhe em minhas pernas, começando a chorar, um choro baixinho.
