Mary Horvarth, estava passando uma temporada na casa do seu Avô. Vê sua vida virar de cabeça para baixo, quando cadáveres se lavantam e comem pessoas. Se juntam com um grupo numa pedreira aos arredores de Atlanta. Além de lidar com a nova situação...
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> MARY HORVARTH <
Já estávamos a um bom tempo seguindo aquele carro, sem ao menos saber para onde nós estávamos indo. Encarei o Daryl, ele estava com uma expressão séria no rosto, concentrado na estrada.
Solto um longo suspiro, alongando meu pescoço.
— Qual é o plano ? – perguntei. – Vamos simplesmente segui - los ?
— Sim. – respondeu de uma maneira seca em um tom grosseiro.
— Por que não voltamos e pedimos ajuda aos outros ? – questionei.
— Como vamos saber para onde a levaram ? – me devolve a pergunta. – Confia em mim, eu sei o que eu estou fazendo. Fiquei um tempo atras dela.
— Tem certeza que é o mesmo carro ? – perguntei, encarando o veículo na nossa frente.
— Sim. – respondeu. – Já disse para confiar em mim..
— Rick deve está se perguntando onde nós fomos. – suponho. – Até porque é super normal eu abandonar minha própria filha no meio da noite.
— Bobagem! – murmurou. – Devem estar todos dormindo agora, até o dia raiar nós voltamos. Já seu espírito obsessor, deve ter dado por sua falta.
— Meu espírito obsessor ? – Encarei o homem por alguns segundos. – Alan ?
— Sim, quem mais seria ? – ajeita seu corpo no banco do carro. – Não vou mentir, não gosto dele com você.
— Coitado! – rio entre os dentes. – Não fala assim. Alan é bom para a Judith!
— Mas ele é bom para você ? – perguntou encarando meus olhos por alguns segundos. – Você fala como se a neném precisasse de um pai, sendo que ela já tem um. E em ser pai, você sabe que o Rick se sobressai. Ele pode ter sido um babaca, em ter te deixado daquele jeito. Mas com os filhos, ele nunca falhou.
— Eu não posso esperar o Rick decidir o que quer, pelo resto da vida Daryl! – Soltei um suspiro. – E caso ele decida voltar para mim, não posso simplesmente abrir as pernas para ele, como se o tempo não tivesse passado.
— E abrir as pernas para o Alan é a melhor solução ? – me encarou.
— Ao menos o Alan gosta de mim, e está disposto a formar uma família comigo! – cruzei meus braços meio impaciente. – Ele cuidou da Judith nesse tempo, protegeu ela. Então acho que ele merece uma chance, talvez com o tempo eu passe a gostar dele.
— Então é isso, vai se envolver com uma pessoa por gratidão ? – perguntou. – Essa é a maior burrada que você vai fazer.
— Eu já amei o Rick, no passado! – Encarei o chão mexendo os pés. – Não sinto mais nada por ele.
— Ah Mary, conta outra! – revirou os olhos. – Não vai ser o Alan que vai fazer sumir os sentimentos que você tem pelo Rick.
