Mary Horvarth, estava passando uma temporada na casa do seu Avô. Vê sua vida virar de cabeça para baixo, quando cadáveres se lavantam e comem pessoas. Se juntam com um grupo numa pedreira aos arredores de Atlanta. Além de lidar com a nova situação...
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> RICK GRIMES <
As coisas no Reino não saíram como gostaríamos. O líder da comunidade estava resistente em nos ajudar na luta contra o Negan e os Salvadores. Eu compreendo, entendo o seu lado. Ele quer proteger o seu pessoal. Ao que parece, o homem tem uma parceria amigável com os Salvadores.
Colocar tudo isso em risco o prejudicaria. Mesmo sabendo do que eles são capazes.
Antes de voltarmos para casa, Jesus resolveu nos levar até o Santuário. No entanto, o acesso estava vedado, impedindo a nossa passagem. Apenas conseguimos ver o final das chaminés da fábrica.
Peguei meu binóculo tentando enxergar alguma coisa, mas estávamos longe demais. Olhei ao redor, pensando em uma maneira de nos aproximarmos.
— Rick? – Mary me chamou, fazendo minha atenção se desviar para ela. – Venha ver isso.
Caminhei até minha esposa, observando os outros tirando os veículos da estrada. Mary apontava para um local específico. Peguei meus binóculos e olhei na direção apontada por ela.
Avistei algumas dinamites persas e há um fio comprido de metal. O fio estava preso a dois carros, um de cada lado da rodovia. Apontei o binóculo para o horizonte, notando um grupo de andarilhos se aproximando.
— Vamos ter que ser rápidos. – Olhei para minha esposa, guardando o binóculo na bolsa. – Tem um bando se aproximando.
(...)
Chegamos perto o suficiente para analisar as dinamites. Se fôssemos cuidadosos, nós conseguiríamos retirá-las sem que explodissem.
— Para que tudo isso? – Michonne perguntou, agachada perto das bombas.
— Espere... – falou Carl, se aproximando. – Quando eu estava no caminhão, ouvi alguns deles falando sobre isso. É para um bando.
— É por isso o cabo de aço. – Rosita pegou no cabo, analisando-o. – Não é para um andarilho. É para vários.
Ouço alguns grunhidos, indicando que o bando estava próximo. Tampei meu rosto contra o sol, tentando encontrar sua localização. Charutaria que os mortos estavam a uns 700 metros de distância.
Olhei para meu relógio, cronometrando o tempo em que os andarilhos chegariam nos carros. Tínhamos cerca de 15 minutos no máximo, pelo ritmo que eles estavam andando.
— Precisamos desses explosivos! – comentou Sasha atrás de mim.
— Sim! – digo em concordância, desviando a atenção do meu relógio. – Temos que descobrir como desamarrar a bomba primeiro.
Rosita levanta uma grade sobre o chão, revelando a armação da bomba e das dinamites.
— Certo! – Tara deu alguns passos para trás, se afastando da bomba.