Mary Horvarth, estava passando uma temporada na casa do seu Avô. Vê sua vida virar de cabeça para baixo, quando cadáveres se lavantam e comem pessoas. Se juntam com um grupo numa pedreira aos arredores de Atlanta. Além de lidar com a nova situação...
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> RICK GRIMES <
Após longas horas na estrada, chegamos na comunidade do Jesus. Ele nos aconselhou a parar um pouco distante, como medo da reação do seu pessoal em nos ver. Podem acabar pensando que somos invasores.
Andava na frente com o homem, para ele guiar nosso caminho, junto ao restante do pessoal que encontramos na estrada. Como sempre, eu estou desconfiado que poderia ser alguma enrascada, mas o restante do grupo quis resolver tentar. Querendo ou não, estamos passando por uma crise na nossa comunidade. A comida está perto do fim. Precisamos desse acordo.
Olho para trás vendo a Mary caminhando com a Amy e o Glenn, eles estavam rindo descontraídos. Maggie caminhava um pouco mais atrás junto ao Alan, Michonne e Daryl.
Faço um sinal ao Daryl e ao Abraham se aproximarem de mim. Caso fosse cilada, os dois são os mais fortes do grupo, assim conseguiríamos proteger os nossos.
Paramos de frente a um portão e um muro alto feito de madeira. Esses muros eram o dobro do tamanho de Alexandria. Além disso, pareciam ser bem mais resistentes. Sinal de que a comunidade poderia existir desde o início.
Os guardas de cima do muro, apontaram algumas lanças em nossa direção. Rapidamente Daryl mira sua besta, na direção deles.
— PAREM AÍ! – alguém gritou de cima do muro.
Imediatamente apontamos nossas armas.
— Calma! – disse Jesus tentando contornar a situação
— QUE PORRA É ESSA JESUS? – o homem em cima do portão perguntou.
— ABRE O PORTÃO KAL! – gritou o homem. – FREDDIE ESTÁ MACHUCADO! – o homem se vira para nós. – Peço desculpas por esses caras. Ficam nervosos, porque passam o dia todo aí sem ter nada para fazer.
— PRIMEIRO ENTREGUE SUAS ARMAS DEPOIS ABRIMOS OS PORTÕES! – Eles gritam lá de cima.
A mais não vou mesmo.
— ABRAM O PORTÃO! – disse Jesus, encarando os homens em cima dos muros. – Não temos o dia todo, estamos cansados, andem.
— Nós nos responsabilizamos por eles. – fala Hallan, um dos homens que encontramos na estrada. – Eles nos salvaram lá fora. Abaixem a lança!
— Não vou me arriscar. – falei encarando os dois homens. – Manda o tal Gregory vim até aqui.
— Não. – Jesus discorda. – Não viu o que acabou de acontecer? Vou deixar ficar com as armas. Toda nossa munição acabou há alguns meses. Gosto de vocês. Confio em vocês. Confie em nós.
Faço um sinal para abaixar as armas. O portão foi aberto, seguimos para dentro da comunidade.
— Aqui me lembra a fazenda! – sussurrou Mary no meu ouvido. – Acho que é isso que eles são. Fazendeiros.