Ato 3: O Governador e Woodberry

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> MARY HORVARTH <

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> MARY HORVARTH <


> 9 meses depois:


Tenho uma katana agora. Michonne me ensinou a usar. Passamos por muitas coisas juntas, nesses últimos meses. Foi um inverno rigoroso. Ficar indo de abrigo a abrigo não foi uma tarefa fácil. Fora isso, tínhamos que nos manter a salvo e procurar pelo Rick e os outros.

Eu não desistir de achá-los, acho que nunca vou. Não tenho ideia para onde o grupo possa ter ido. Eles devem pensar que eu estou morta à essa altura do campeonato. Eu não os julgaria, também seguiria minha vida em frente.

Meu único desejo é que eles estejam à salvo.

Minha barriga está cada dia maior, meu bebezinho me chuta o tempo todo. Não é fácil passar por uma gestação sozinha, mas a Michonne me ajudou bastante. Ela meio que se tornou minha irmã mais velha, somos uma família agora.

Meus pés estão inchados e mal consigo andar, fico mais cansada que o normal. Por isso decidimos nos abrigar em uma fábrica de madeiras, até que meu bebê estava maior, para podermos continuar.

Vamos passar um longo tempo aqui, por isso reforçamos todo o lugar. Pegamos suprimentos de comida e água, como também pegamos coisas para o bebê. Descobrimos que o local funcionava com um gerador de energia, movido a gasolina. Por isso tínhamos alguns galões com a gente.

Não sei se uma fábrica era um bom lugar para viver, mas é o mais próximo que temos de uma casa agora. Usamos o espaço verde ao lado de fora para plantarmos.

Aqueles dias na fazenda foram úteis para isso. Desviamos a água de um poço que tinha aqui perto. Acho que pertencia a prisão. Até pensamos em ficar lá, mas o lugar estava tomado pelos bichos, por conta da minha gestação, resolvemos não arriscar.

O lado ruim de tentarmos invadir a prisão, foi que um zumbi tentou me agarrar, meu colar arrebentou, acabei perdendo ele e minha mochila.

Meu bebê é minha única lembrança que eu tenho do Rick. A Michonne até tentou pegar meu colar de volta, mas não deu muito certo.

Começo a sentir umas dores na barriga muito forte, junto a um líquido escorrendo pelas minhas pernas. Chamei Michonne, ela me ajuda a deitar sobre o chão.

Minha respiração estava pesada, eu gritava de dor. Estava na hora, meu bebê iria nascer.

Estava com muito medo de não sobreviver ao parto. Medo pelo meu bebê ficar"órfão" de pais. Sem o Rick, eu sou tudo o que ele tem.

Michonne coloca toalhas sobre minha cabeça, limpando o suor. Mandando eu respirar da maneira correta. A mulher me deita, me ajudando a tirar minha calça e calcinha. Forra o chão de uma maneira que eu fique mais confortável.

Crazy in Love ~ RICK GRIMESOnde histórias criam vida. Descubra agora