Succubus-intersex

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Passando aqui no começo pra agradecer o pessoal que está curtindo e salvando a fic, muito obrigado, vocês são o máximo.

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Já imaginou transar com um demônio? Ou uma demônia no meu caso, poisé, nem eu imaginava até que aconteceu, até hoje eu não sei se foi algo da minha cabeça por estar exausta ou realmente foi algo que aconteceu de verdade, pois eu senti que era muito real e hoje vou contar a você, isso a você que está lendo como foi essa experiência, que muitos amigos meus dizem ter sido uma succubus.

Era um dia normal para mim, um dia estressante e chato como sempre. Eu trabalho em um escritório de uma empresa aqui da minha cidade, lembro também que eu estava muito afim de uma mulher que trabalhava no mesmo setor que eu, ela era muito engraçada e gente boa, eu e ela conversávamos todos os dias e tomávamos café juntas, mas nesse dia eu resolvi lhe contar sobre minha condição. Cheguei na empresa e começamos a fazer o que tínhamos que fazer todos os dias, trabalhar e trabalhar, na hora do almoço como sempre fomos juntas para alguma lanchonete qualquer da cidade, chegando lá eu já estava nervosa o suficiente para não conseguir olhar muito para seu rosto, ela não era muito burra então percebeu na hora que tinha algo errado comigo.

Beatriz:-o que ouve Ray?

Rayssa:-tenho uma coisa pra te contar.

Minhas mãos suavam e eu estava travando muito, mas eu precisava falar.

Rayssa:—e-eu tenho uma condição rara, que se chama intersexualidade e-

Beatriz:—é... Me explica melhor que eu não estou entendendo.

Rayssa:—eu tenho um órgão masculino, mas-

Beatriz:—ok, calma... É, você não é uma mulher, é isso?

Rayssa:—não é isso...

Beatriz:—é trans?

Rayssa:—não! Eu nasci uma menina, mas tenho um órgão masculino, entende?

Beatriz:—não! Não entendo não! Mas que porra é essa que você está me falando? Por Deus!

Rayssa:—espera...

Antes que eu me explicasse ou falasse algo, Beatriz saiu andando do local irritada, como se eu tivesse contado a coisa mais horrível do mundo a ela, não que não fosse... Confesso que fiquei super envergonhada, mas ao mesmo tempo com raiva de mim mesma por ser assim, após comer sai do local indo direto para o meu serviço, ao chegar lá todas as mulheres me olhavam com uma cara de reprovação, fiquei muito desconfortável, pois Beatriz já devia ter contato tudo para elas, voltei a trabalhar arrasada, com raiva de tudo e todos dali, passei o resto do dia mal, ao chegar em casa larguei minha bolsa no sofá e me joguei junto.

Rayssa:—que raiva! Que ódio! Por que eu tenho que ser desse jeito?! Nunca mais me relaciono com mulher! Prefiro o diabo!—esbravejei irritada e parti para um banho, fiquei lá por quase uma hora, após isso voltei para o meu quarto, coloquei um calção leve, sem cueca mesmo, estava quente e eu precisava dar um alívio para o meu amiguinho que ficava prezo o dia todo, coloquei um top e parti pra cozinha, fiz algo rápido pra comer e parti pra cama, liguei a tv num programa qualquer e fiquei ali olhando, mas meu pensamento estava em outro lugar, no que aconteceu, Beatriz me odiava, pelo simples motivo, eu tinha um pênis. Quando já estava bem cansada para ficar acordada, desliguei a tv e me cobri para dormir, não demorou muito e adormeci.

***

Passei as minhas mãos pelos meus olhos, coçando devagar enquanto bocejava, que horas eram? Quando abri meus olhos tomei um susto do caralho, uma mulher? Uma mulher muito linda em cima de mim, sorria diabólica, mas no fundo, não dava medo, era estranho, num momento de lucidez, foquei no que estava acontecendo, o que uma mulher fazia na minha casa? Como entrou aqui?

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