Me alivie-intersex

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Me chamo Sarah, sou dona de uma loja de conveniência/mercado aqui da minha cidade, eu até gosto do ramo de ser dona da minha própria loja, mas confesso que com poucos funcionários. Eu e a menina que trabalhava para mim, não estamos dando conta, então resolvi colocar alguns anúncios por aí que eu precisava de funcionários.

Não demorou a aparecer um monte de gente querendo serviço, fiquei até espantada, mas eu precisava certamente saber se eram qualificados para o serviço, então fiz uma entrevista com cada um, e no fim, só sobrou uma menina chamada Marta, muito simpática e bonita, e principalmente, ela se encaixava certinho para o que eu precisava ali no meu estabelecimento.

Ela começou a trabalhar a duas semanas atrás, e mostrou ser muito boa mesmo, fazia tudo, era responsável e além disso, não reclamava de nada como outros funcionários que passavam por aqui, ela mostrava ser uma garota muito forte e determinada, isso que me encantou nela.

Com o tempo eu e ela criamos uma amizade muito boa, mas no fim de tudo isso, eu sentia que meu coração não sentia mais somente um amor de amizade, já era algo diferente que se apossava de mim, e eu só precisava de tempo para dizer aquilo para ela.

Sim, eu estava apaixonada pela minha funcionária, mas eu não conseguia evitar, ela era encantadora, uma garota fora do comum, me fazia feliz sem nem perceber, no fim, criei um sentimento forte por ela, que eu lutava para esconder, mas com o tempo de convivência aumentando entre nós duas, foi ficando cada vez mais difícil esconder isso dela, como na vez que eu quase beijei ela por acidente, ou da vez que eu quase me declarei por ciúmes da minha outra funcionária com ela, eu estava ficando doida.

Eu sabia que não era boa em esconder as coisas das pessoas e também sabia que Marta tinha noção dos meus sentimentos por ela, ela parecia me provocar ou me indagar para falar algo, mas às vezes, quase nunca, eu conseguia fugir do jeito certo sem deixar escapar nada.

Já estávamos no fim do ano e para comemorarmos nosso desempenho na loja e os lucros cada vez mais altos, resolvi fazer uma comemoração entre nós três ali na loja mesmo, não demorou muito e esse dia chegou, Marta eu e Paloma (minha outra funcionária) ficamos a tarde toda trabalhando empenhadas, perto das seios horas que era o horário do comércio, nós fechamos a loja para público e encomendamos um lanche em uma das lanchonetes da cidade, não tinha muita frescura já que era somente para nós três, Marta deu a ideia de pegarmos um dos baralhos  que vendiam aqui na loja para que pudéssemos jogar algo enquanto esperávamos pelo nosso lanche, o que foi bem recebido por mim e Paloma, Marta então correu pra parte de jogos e pegou um dos baralhos largando em cima de uma mesinha ali.

Marta:—só não vão roubar, eu gosto de jogar sério.

Sarah:—eu não roubo! Prometo.

Paloma:—quem não gosta de uma boa falcatrua?!

Gargalhamos, ali era um momento para distrair a cabeça e interagir com minhas funcionárias, que graças a Deus estavam me dando bons lucros e além de tudo isso, era uma oportunidade a mais de ficar perto da mulher que eu gostava.

Começamos a jogar, Marta distribuiu nove cartas para cada uma enquanto eu fui pegar um papel para anotar quantas cada uma havia ganhado, combinamos que no fim, quem perdesse mais iria ter que presentear depois as duas pessoas que mais ganharam e assim foi, o jogo estava acirrado, cada uma havia ganhado uma cada e lá estava Marta dando cartas mais uma vez irritada, jurando que nós estávamos roubando.

Paloma:—não estou roubando não! Vou comprar uma cerveja, isso sim, já volto chefia.

Tinha outra loja de conveniência do outro lado da rua, mas eu não iria deixar Paloma sair assim, muito menos irritada.

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