Capítulo - A Ginecologista

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Oieeeeee! Vocês pediram fic Giyushino e eu trouxe!

Minha intenção é deixar essa fic bem engraçada!

Boa leitura!

...

Capítulo 1

— Shinobu, eu já te disse, amiga. Ir ao ginecologista não mata ninguém.

— Mitsuri, ficar numa maca com as pernas abertas, parecendo um frango assado, não é a melhor coisa do mundo.

— Amiga...

— Eu vou ter que desmatar esse matagal daqui de baixo, ainda por cima.

— Posso te ajudar. — arqueio a sobrancelha. — Topa?

— Topar, o quê?

— Tirar esses pelinhos com a minha depiladora. — a olho estranho e depois me dou de ombros. Mitsuri não iria aprontar comigo, então vou confiar.

Meia hora depois, estamos numa clínica especializada em depilação. Fico vendo o catálogo. Hum... depilação a laser me parece interessante.

— Senhorita Kocho. — entro na sala de depilação com a Mitsuri. Segundo ela, veio me dar apoio emocional. Apoio? Não sei o porquê.

Tiro meu short e calcinha.

— Qual seu nome? — pergunto enquanto ela está mexendo na cera.

— Madame corta tudo! E uh, vamos caprichar nessa tarurana.

— Quê? Err... você depilou alguém sem ser eu e a Mitsuri?

— Sim, a Marcinha. — aponta para a mulher andando como caranguejo. Escuto ela sussurrar "corre" e não entendo. Estranho. — Uh, tá peluda demais. — dou uma risadinha. — Não ria, flor. É preocupante.

Passa cera no começo da minha intimidade.

— Por que é... PUTA QUE PARIU!

— Foi tranquilo, né, minha flor? Vamos para o outro ladinho!

— Não, não. Mitsuri, SOCORRO!

Minha amiga ri.

EU ESQUECI QUE MITSURI É MASOQUISTA!

— Vamos puxar...

— PA- CREIO EM DEUS PAI TODO PODEROSO! QUE LEVE MINHA ALMA!

— Para de drama, amiga. É só depilação na cera.

— Sério? Parece mais que estão arrancando meu couro. Ô Zé Inocêncio, você podia ter trocado de lugar comigo no primeiro episódio!

— Err... do que você tá falando?

— Cacau.

— Madame, de uma vez só.

— Misturi! AI!

Agora minha alma foi embora. Oi, Marília Mendonça. Oi, Louro José. Oi, Gugu. Oi...

— Agora a melhor parte! O furico!

Acordo do meu transe.

— Não, não! Tudo menos isso!

Ela puxa sem dó nem piedade.

Estou rezando para que minha alma fique aqui para que eu assombre essa maldita até os quintos do inferno.

— Não foi tão ruim assim, não, Shinobu?

Cadê a faca? CADÊ. A. FACA?

— Aguarde um frango assado com farofa na tua porta nessa semana.

Saio de lá parecendo um caranguejo.

O caminho até a minha casa, onde vivo com minhas duas irmãs, não parei de xingar a Mitsuri por causa da minha perereca queimando.

Quando entro em casa, as meninas não estão.

Minha periquita nunca foi tão judiada.

Pego o celular pra me distrair, mas a primeira foto que vejo é o Tomioka, sem camisa, com a letra P no peito, que significa Pavões. É o nome de um dos grupos da gincana. É meu rival. Ele é o líder dos pavões e eu dos Lobos.

Como sou do terceiro ano, fui escolhida para ser a líder. É muito divertido, se o Giyuu não fosse um saco! Puta cara chato!

— Vendo o insta dos Pavões de novo? — Mitsuri se joga na minha cama. — O Tomioka é um tesão.

A olho com nojo.

— Ele é nojento.

— Só porque ele disse que você é despeitada? — me sento ofendida. Precisam mesmo lembrar sempre que tenho dois limões nos peitos?

— Ele se doeu porque eu disse que chamei ele de cerca pra burro.

Caio na risada. Ano passado, Tomioka apareceu com aparelho móveis. Dito que foi obrigado pelos pais a usar na escola. Ele nunca foi tão zoado na vida. Por isso ele ganhou o carinhoso apelido de cerca pra burro.

— Vocês dois ainda vão casar. Escreve aí.

— Nem vem com Luan Santana pro meu lado.

— Mas essa é boa: perto de papai, ela é santinha. Mas quando sogrão não tá, ela perde a linha!

— Música de velho. Gosto mais de meteoro da paixão.

— Ah! Eu lembro de uma paródia dessa música. Te dei arroz, te dei feijão, pra ganhar seu Macarrão. Você é raio de salsicha e meteoro de linguiça.

Nisso estamos rindo como doidas.

O meu alarme toca.

— Hora da Ginecologista.

— Preciso mesmo ir, amiga? Só de abrir as pernas...

— Suinobu, ela só vai ver essa coceirinha que você reclamou que tá tendo. Não vai enfiar nada em você, afinal, você é virgem.

— Se o pessoal da escola descobrirem que sou virgem, vou ser zoada pelo resto da vida.

— Não vai. Vamos logo pra consulta!

Depois de minutos tensionantes, estou na sala de espera. A tensão só aumenta. Mas algo estranho ocorre: Tomioka aparece com a mãe dele, com cara de morto. Olha para mim e bufa, então segue seu caminho.

Estranho...

— Kocho Shinobu. — meu corpo gela.

Vamos lá.

— Err... Oi. — digo de pé.

— Pode sentar-se. O que está te incomodando, querida? — o fato de abrir as pernas como um frango assado.

— Estou com uma leve coceira lá embaixo.

— Por favor, tire a calça e a calcinha e deita na maca.

Ai, não!

Com vergonha, obedeço. Ela coloca minhas pernas num negócio para afasta-las. Ela está vendo o lugar que eu nunca vi. Será que é bonitinha?

— A coceira é interna? — assinto. — Acho que uma pomadinha interna vai ser suficiente. Espere um momento.

Ela sai e eu fico lá, de pernas abertas. Que vergonha.

Logo ela volta com uma seringa.

— O-Onde você vai enfiar isso? — vejo o conteúdo branco dentro da seringa. Ela sorri.

— É uma pomadinha interna. Não vai doer.

CARALHO ELA VAI ENFIAR UM NEGÓCIO NA MINHA PPK E FALA ASSIM?

Ela enfia a pomada dentro de mim. Não sei descrever a sensação.

— Prontinho! Volte em quinze dias para o retorno.

Saio da maca bufando.

Parece até que ela me fecundou.

...

É isso por hoje! Próximo capítulo no próximo sábado!

Beijos 💋

Shinobu, a virgem Onde histórias criam vida. Descubra agora