Capítulo 6 - Dinheiro

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Oooi! Boa tarde! Tenha uma boa leitura!

...

Capítulo 6

Shinobu Kocho

— Um...

— Milhão...

— De Dolares?! — grito junto do Tomioka. Nos encaramos, apavorados. Dinheiro ou a verdade.

— Exatamente, queridos. A clínica lhes dará um milhão de dólares se esconderem nosso erro médico.

Estou meio tonta.

— Esconder? Mas nossos pais vão saber, né? — pergunta Tomioka. Pelo olhar sério da médica, acho que a resposta não é muito agradável. — Doutora, o que pretende fazer?

— Salvar a reputação da minha clínica. Vocês imaginam o escândalo que vai acontecer se souberem o que aconteceu? Vou falir! Por favor, Giyuu, Shinobu, tenham esse bebê como um casal normal.

Olho para o Tomioka.

— O que a gente faz? — ele diz.

— Por favor, garotos.

— Eu não sei... uma gravidez na minha idade? É muita responsabilidade. E como vou contar isso para a Kanae?

— É, tem esse detalhe. Como vou dizer pra minha mãe que a Kocho tá grávida de um filho meu? — aponta para mim. — Não sei se sabe, mas eu e a Kocho nos odiamos. Como vamos ter um filho juntos?

— Isso mesmo! Vou aparecer na escola, grávida, vão todos perguntar quem é o pai. Não gosto de dizer que o Tomioka é o pai, mas seria ainda pior dizer que não sei quem é o pai.

— Isso significa que está considerando?

— Tomioka.

— Kocho, isso é loucura! Só temos dezessete anos! Isso vai bagunçar completamente as nossas vidas!

— Eu sei que abortar não é errado. Mas eu não sei... eu não quero tirar. — digo séria.

— Você só pode estar maluca, Kocho!

— Não estou. É só o que o meu coração me manda fazer. Tomioka, por favor, fique ao meu lado nisso. — por impulso, seguro sua mão. É quentinha. — Vamos enfrentar juntos. Seremos pais agora.

Seu rosto se contorce.

— Tá... vamos ter o bebê. — bufa. — Mas eu quero que vocês me defendam da minha mãe. Ela acha que eu sou o menininho virgem dela.

— Ok. — Dizemos juntas.

Ela nos deixa sozinhos para ir buscar nossos responsáveis.

— Se ela me bater na sua frente e você contar pra alguém, eu espalho que você não se depila.

— Sua mãe não deve ser tão ruim assim... e eu me depilo!

A mãe do Tomioka e a Kanae entram na sala. A doutora fica entre nós.

— Temos uma novidade! — diz super animada. Ah, mas eu mato essa mulher. — Quem quer contar?

Ninguém. Vou me jogar pela janela.

— Então, mãe... eu e a Shinobu... eu e ela... a gente... como posso dizer?

— Eu tô grávida e o Tomioka é o pai! — grito, irritada com a enrolação dele. As duas adultas arregalam os olhos.

— Como assim, Tomioka Giyuu? — a mãe dele se aproxima se avermelhando de raiva.

— Shinobu...

— Aconteceu!

Agora é o momento que a gente sai correndo?

— Giyuu! — anda até ele, queimando o chão onde passa. — Eu vou te matar, moleque!

Ela agarra o Tomioka pelo braço e começa a dar tapas nele. E pelo jeito, ela tem um mão bem pesada.

— Shinobu!

— Não me bate, eu tô grávida!

Eu falei isso mesmo?

Céus, eu tô grávida! Agora que a fixa caiu! Tem um bebê na minha barriga! Eu acho que vou... eu vou...

Tudo se apaga.

Quando acordo, estou numa poltrona, a médica coloca um algodão com álcool no meu nariz.

— O que a gente vai fazer com vocês? — pergunta a mãe do Tomioka.

— Espero que seu filho assuma a responsabilidade. — diz Kanae. — Engravidar a Shinobu foi fácil, agora quero ver ser pai!

Realmente, foi muito fácil fazermos bebê.

— Não se preocupe, senhora Kocho. Meu filho vai assumir o que fez. Podemos conversar num jantar em minha casa? Assim podemos conversar com mais tranquilidade.

— Aceito o convite. Por hora, vamos ter a nossa conversinha, Shinobu. — junta minha mão e sai da clínica me puxando. O caminho até em casa é silencioso, o que me deixa aflita. Quando chegamos em casa, ela me faz sentar e ficamos frente à frente. — Grávida, hein, mocinha...

— Desculpa, Kanae. Eu... — quais desculpas devem ser ditas numa situação como essa? — Eu fui idiota e deixei acontecer. Me perdoa. — a essa altura, já estou chorando. Eu não queria mentir para a minha irmã mais velha, quem sempre cuidou de mim. Mas... eu preciso fazer isso.

— Vamos conversar direito no jantar. Por enquanto, vá para o seu quarto.

— Ok...

Esse jantar me dá calafrios.

...

Espero que tenham gostado!

Rumo ao 1K de view!

Beijos 💋

Shinobu, a virgem Onde histórias criam vida. Descubra agora