Capítulo 8: águas do passado

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Notas da Autora

Olá, olá, quem é vivo sempre aparece e cá estou eu, com mais um capítulo para vocês.

Boa leitura. Contadora0322

Pov. S/n

Nathalie e eu saímos da casa de Nora apenas tarde da noite, depois do jantar e de eu colocar Theo para dormir novamente. Nora me agradeceu e fomos embora.

Chegamos ao meu apartamento quase como zumbis e subimos direto para os nossos quartos. Tomo um rápido banho e me deito na cama apenas de langerie, desmaiando em um sono poucos segundos depois.

Manhã seguinte

Chego na cozinha e vejo Nathalie massageando as têmporas ao mesmo tempo que quase dormia em cima de sua tigela de cereal.

S/n: Bom dia, Nathalie Scott. – digo em um tom animado e um pouco alto.

Nathalie: Bom dia. – responde apertando os olhos. — Desde quando você acorda animada? – questiona com as mãos no rosto.

S/n: Desde que eu estou presenciando você de resaca sem nem ter bebido. – respondo indo até a cafeteira, começando a fazer líquido milagroso de Nathalie, que ela não sabe fazer.

Vou até a geladeira e não acho meu queijo, procuro por todo lugar, chegando a conclusão que acabou. O que significava apenas uma coisa.

S/n: Nós vamos ao supermercado. – digo fechando a geladeira e me virando para Nathalie.

Nathalie: Hã? O quê? – questiona confusa. Eu suspiro revirando os olhos.

S/n: Depois de você tomar seu café. – digo sentando na banqueta ao meu lado.

...

Depois de tomarmos nosso café da manhã seguimos até o estacionamento. Como eu estava a fim de dirigir, escolhi a BMW que eu quase não saia por não ter separação entre os bancos de trás e os da frente.

Os seguranças me seguiriam em um outro carro.

Sigo caminho até um supermercado perto e em pouco tempo paro no estacionamento.

Nathalie e eu entramos no mercado, Caterina e mais dois se mantinham a uma distância segura e não invasiva. Pegamos um carrinho de dois andares e seguimos pelos corredores.

Minutos depois e eu estou em um corredor vendo alguns queijos, sem sequer saber onde Nathalie ou o carrinho estavam.

— Uau, que coincidência. – ouço ao meu lado.

S/n: Alexandra, digo o mesmo, não pensei que frequentava esse tipo de supermercado. – alfineto de maneira ácida e ela me encara com um olhar semicerrado.

Alexandra: E eu não achei que sabia fazer compras por si só. – devolve no mesmo tom, me fazendo conter um pequeno sorriso. — Pela sua cara, te deixei sem palavras. – diz com um sorriso presunçoso e eu quase rio.

S/n: Você pensa mesmo que consegue me ler, agente Danvers? – questiono arqueando uma sobrancelha. — Eu sou paga para demonstrar o que não estou realmente sentindo, já fiz trabalhos em que o público se desmanchou em lágrimas de emoção e durante a gravação eu sentia absolutamente nada. – digo me aproximando, com o meu corpo alertando no momento em a distância ficou perigosa, porém continuei. — Já fiz uma cena em que interpretei com perfeição minha personagem chegar a um intenso orgasmo e sequer fui tocada. – digo de maneira sussurrada e consigo vê-la engolir seco. — Então acho melhor nunca tentar ler minhas expressões, porque eu posso fazê-la ler o que eu quiser mostrar. – sussurro em uma distância mais do que perigosa, vejo quando seus olhos descem até minha boca, me deixando desconcertada.

Um Amor Improvável (Alex Danvers e S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora