Me afasto da janela, para que eu descesse do telhado e fosse pra casa
—Oque tá fazendo aí em cima? -A voz do Enrico ecoa pelo local fazendo eu me assustar e como consequência me desequilibrei e cai de cima do telhado-
—Mas que merda! -Resmungo me contorcendo de dor no chão-
—Você caiu legal em -Enrico fala enquanto estende a mão para que eu me levante, eu não peguei na mão dele, antes que fizesse isso Rafe chegou empurrando o Enrico-
—Que que cê pensa que tá fazendo? -Rafe segura Enrico pela camisa empurrando ele contra o carro-
—Eu não fiz nada cara, foi ela que caiu do telhado -Enrico se defende empurrando o Rafe-
—Caiu do telhado? Oque você tava fazendo lá em cima? -Rafe me ajuda a levantar, e no mesmo instante sinto uma dor horrível em um dos tornozelos-
—Não dá -Choramingo me segurando no braço dele- Meu tornozelo, tá doendo muito
—Vem vou te levar pro hospital -Ele praticamente me pega no colo e me coloca dentro do carro, mas antes de entrar fala alguma coisa pro Enrico, a qual eu não consigo entender-
6h27 pm
—Então senhorita Miller, você tem um tornozelo luxado -O médico diz entrando na sala novamente, após a enfermeira terminar de imobilizar o meu tornozelo- A boa notícia é que não é nada muito grave, em duas semanas estará melhor e caminhando normalmente
—Peraí, eu não vou poder andar? -Pergunto a ele enquanto o olho incrédula-
—Sem ajuda não, pode optar pelas muletas ou por ter alguém sempre a disposição pra te ajudar -Ele me dá as opções-
—Me sinto uma aleijada -Bufo-
—No entanto, vejo que a Senhorita tem uma ótima companhia, a do Senhor Cameron -O médico fala enquanto preenche alguns papéis-
—Tá dizendo que eu devo optar pelo Rafe ficar a minha disposição nessas duas semanas? -Pergunto sarcástica-
—Bom, a não ser que queira andar com a muletas, aí sim irá parecer uma aleijada
(...)
—Me leva pro meu quarto -Peço pro Rafe enquanto entramos em Lauderdale, ele sobe as escadas comigo no colo dele e entra no meu quarto me colocando na minha cama- Agora pode sair
—E você consegue se virar sozinha? -Ele debocha de mim enquanto tira a camisa e começa a caminhar pelo meu quarto- Acho que nossos pais voltam em dois dias
—Pelo menos é pouco tempo, assim não vou ter que te aturar durante duas semanas -O provoco e ele ri-
—Quer tomar banho? -Ele se vira pra mim enquanto passa os dedos pelo cabelo-
—E você vai me dar banho?
—Você não tem muita escolha -Ele provoca de volta e eu reviro os olhos, ele vem até mim e passa meu braço pelo pescoço dele me ajudando a levantar e ir até o banheiro, ele me coloca sentada no balcão e coloca a banheira para encher enquanto eu desamarro o meu cabelo e tiro minha camisa ficando de biquíni- Onde você guarda as toalhas?
—No meu closet, terceira gaveta a esquerda -Falo e ele sai do banheiro, tento tirar meu short sozinha e pelo visto eu não iria conseguir, não sozinha- Aí, eu preciso de ajuda
—Que que foi? -Ele coloca as toalhas no balcão e eu olho pra ele e pro meu shorts, ele logo entende e se coloca no meio das minhas pernas colocando as mãos na barra do meu short, levanto um pouco o quadril para que ele tire com mais facilidade, ele termina de tirá-lo me fazendo ficar só de biquíni, solto a parte de cima do meu biquíni e fico só com a de baixo, pego uma toalha cobrindo os meus peitos enquanto Rafe organiza as coisas para o banho-
—Sabe que não tem nada ai que eu já não tenha visto né? -Ele fala me ajudando a descer do balcão e me colocando na beirada da banheira- Consegue entrar sozinha?
Não respondo, apenas tiro a toalha do meu corpo e entro na banheira com um pouco de dificuldade, eu não podia molhar o tornozelo, então Rafe coloca uma toalha na beira da banheira para que eu apoiasse meu tornozelo, até parece que é cuidadoso
—Vai um pouco pra frente -Rafe fala e assim eu faço, ele entra na banheira e senta atrás de mim e me puxa pela cintura para que eu me deitasse de costas em seu peito- Vamos pedir comida depois
—Eu não tô com fome -Pego a esponja e começo s passar ela pelo meu corpo-
—Não quero saber se está com fome ou não, você está tomando remédios e vai comer querendo ou não
—Tá parecendo meu pai -Falo rindo enquanto molho meu corpo com a água quente da banheira-
—Talvez eu realmente tenha que fazer esse papel agora -Rafe também ri e beija meus ombros suavemente, viro meu rosto o olhando pro homem atrás de mim, por que eu tinha tanto desejo em beijar ele? Seria o momento perfeito pra isso, e talvez eu devesse fazer isso, já tinha feito uma vez, mas antes mesmo que eu decida se eu o beijo ou não, ele agarra minha nuca e me beija, Rafe aperta minha cintura com uma das mãos, nosso beijo se encaixava perfeitamente, era como se tivéssemos nos completando, e isso me deixava muito preocupada, mas não posso negar, que aquele beijo me fazia imaginar várias atrocidades...-
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Capítulo pequeno, mas com um mimo pra vocês Muito love esse casal
