𝙼𝚢 𝚜𝚠𝚎𝚎𝚝 𝚙𝚊𝚗𝚌𝚊𝚔𝚎. ~ - 𝗖𝗮𝘀𝘁𝗶𝗲𝗹 𝗩𝗲𝗶𝗹𝗺𝗼𝗻𝘁.

𝟵 - 𝘓𝘰𝘷𝘦𝘳𝘴 𝘢𝘨𝘢𝘪𝘯

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- E então? Por que me chamou aqui? - Pergunto ao ruivo que noite passada havia me mandado um direct pedindo para que de manhã, eu fosse ao parque.

- ...Luck, qual a sua perspectiva sobre o amor? - Ele pergunta olhando para frente.

Amor...

- O amor é o espaço e o tempo tornados sensíveis ao coração. - Ela pausa, um breve sorriso aparecendo em seu rosto mas desaparecendo logo em seguida. - É tão absurdo dizer que uma pessoa não pode amar alguém toda a vida, quanto dizer que um guitarrista precisa de diversas guitarras para tocar a mesma música.

Castiel olhou para ela com o olhar brilhante.

Ele conhecia aquela metáfora, pois ele faz parte dela; ele amou a garota ao seu lado a vida toda.

- É bobo, mas eu te amo. - Castiel pausa, recebendo um olhar curioso de Luckey. - E eu te amei dês de a primeira vez que conversei com você. Espero que saiba isso porque eu já te falei. - Ele olha para baixo. - Eu ainda gosto de você. 

A morena pausa um pouco, o olhar curioso e sereno ainda presente.

- ...

O Veilmont ficou apreensivo. Não queria olhar para cima, estava muito silêncio e ele tinha medo da expressão que ela poderia estar fazendo.

No fundo, ele era só um grande idiota.

- Cass, você sabe porquê eu nunca fiquei com ninguém dês de que a gente terminou? - Finalmente, o ruivo olha para ela. - É claro, não fiquei encalhada, mas... Toda vez, toda oportunidade, meus pensamentos me traziam de volta a você.

Castiel arregala os olhos.

- Por que no fundo, era você quem eu mais queria. Era a você que meus pensamentos recorriam. E é bobo, porque fui eu quem terminei. Mas é a verdade. A mais sutil e pura verdade. Eu te amo, Castiel Veilmont.

Sem precisar de mais nada, ele me puxa pela cintura e me dá um beijo cheio de paixão.

...

- Eu te amo. - Após o beijo, Castiel profere essas palavras que eu tanto senti saudade.

- Eu também te amo, Cass. - Ele me abraça.

...

A história de um casal nunca tem fim; é contínua.

E o eu lírico acredita que a história deste casal não chegou ao fim.

Muito pelo contrário: Não chegou nem ao seu clímax.

...

Estavam andando até uma sorveteria local que era perto da Sweet Amoris.

Foi quando viram uma garota que aparentava estar em seus quatorze anos andando de patins em uma velocidade perigosa; mas ela parecia mais do que acostumada com aquilo.

A mesma se assemelhava muito a Luckey, olhos dourados feito ouro e cabelos pretos como carvão. A única diferença era a idade e a forma cacheada dos fios de cabelo.

Ela usava um body rosa claro de renda, e por cima uma saia com suspensórios azul.

Nos pés, ela tinha seus patins bege com cadarço e plataforma azuis escuros. Ela também usava uma meia que ia até a metade da batata das pernas.

Sua franja estava presa para trás com uma fita degradê azul.

- Kate! - Luckey chama a atenção da garota, que ao ver sua irmã mais velha, vai patinando até eles.

- Lucky! Castyzinho! - Ela abre um grande sorriso para os dois.

- O que você tá fazendo aqui? - A Gwinni pergunta em um tom de desconfiança.

- Estou apenas voltando da escola. - De repente, o sorrisinho maroto dela desaparece, sendo substituído por uma de apavoro quando um garoto mais alto que ela (o que não era difícil, pois ela não era lá muito alta) surge atrás da mesma com um ar sério.

O garoto era ruivo e tinha olhos visivelmente azuis; Castiel e Luckey reconheceram-no na hora.

- Devolva a minha jaqueta. - O garoto profere essas palavras calmamente, mas era visível que o mesmo estava irritado.

Foi aí que eles perceberam que Kate tinha uma jaqueta verde xadrez nas mãos, que provavelmente pertencia ao garoto.

Kate então gira em torno do garoto com seus patins, rindo.

- Ahahaha! Você deveria ver sua cara! - Ela então parou, se aproximou do ruivo antes dito e o entregou a jaqueta.

O mesmo pegou-a e a vestiu.

- Não faça isso de novo, Kat! - Ele cruza os braços e logo olha para os dois mais velhos presentes ali. - Olha só, se não são Luckey e Castiel. Um grande casal, de fato.

- Thomas! A quanto tempo. Como vai sua irmã? - Luckey pergunta, dando um leve abraço em Thomas.

- Iris está bem. Obrigado por perguntar.

- Então vocês estudam juntos? - Castiel pergunta com um típico sorrisinho que Luckey conhecia bem; ele ia aprontar algo.

- Sim. Somos amigos! - Assim que Kate disse isso, Thomas olhou para o lado, escondendo suas bochechas levemente rosadas.

- Amigos, é? - O sorriso do Veilmont aumenta e ele olha para mim. - Parecem eu e a Luckey quando éramos mais novos, só que... Ao contrário. - Castiel observa, ao ver que Kate se assemelhava a ele e Thomas a Luckey.

- O que... - Assim que Kate entende, as bochechas dela coram furiosamente e ela sai correndo de patins o mais rápido que pode. - VOU PARA CASA! TCHAU!!

Thomas bate a mão na testa e olha para os dois.

- De qualquer jeito, eu tenho que ir também. Vejo vocês outro dia, tchau! - Thomas sai andando.

Os dois se entreolham.

- É, parece que você estava certo. - A Gwinni ri.

- Eu sempre estou certo. - Ele sorri, convencido.

Finalmente, o casal começa a andar novamente para a sorveteria.

Quando eles chegam lá, se sentam em uma mesa do lado de fora e esperam um garçom.

- Que lugar bonitinho. Da última vez que vim aqui, estava bem diferente. - Castiel sorri ao ver que Luckey gostou.

- É, mudou bastante dês de que você foi embora. - Ele apoia os cotovelos na mesa. - Posso te dizer uma coisa?

- Depende.

- Eu te amo.

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