Capítulo 15.

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Luana chegou do trabalho por volta das 20 horas, Aurora não estava em casa e pelo que imaginava não voltaria tão cedo.

Eram 2 meses que Luana ignorava completamente toda e qualquer interação com Matheus.

Pelo menos até o determinado momento, quando seu celular tocou e Luana correu para ver, acreditando que fosse alguém muito mais importante, mas era ele.

Luana recusou a ligação, em vão pois ele ligou outra vez.

- Que inferno - disse antes de atender - O que você quer? - gritou com todo ódio.

- Primeiro que você me responda, segundo que você me atenda porque eu estou aqui no portão da sua casa... olha Luana... - Luana parou de ouvir o som da voz de Matheus por alguns segundos, parecia que tudo em sua volta estava girando.

- Eu já estou saindo - disse ao voltar o telefone para sua orelha e depois o desligando.

Se sentou em frente ao espelho, olhou no fundos dos seus olhos tentando fazer uma escolha, que se resumia apenas sobre ela mesma.

Naquele momento Luana estava pensando unicamente em seu ego, em sua vaidade, em sua arrogância.

Ela sabia que no final de tudo, nada daquilo valeria a pena já que estaria abrindo mão da honra que a restava já que sei passado antes mesmo de tudo acontecer era sombrio.

Mas a vida tinha mudado tanto, as coisas já não estavam na mesma intensidade.

Até que Luana chegou a decisão...

- Vamos ver no que isso vai dar...

Pegou a chave, foi até a porta e refletiu alguns segundos antes de abrir, já via Matheus parado com os dois braços apoiados no portão.

- Só assim pra você falar comigo? - disse ele quando Luana abriu o portão.

Ela sabia que Aurora não iria gostar nada de saber que Matheus havia estado ali, mas Luana ignorou isso.

- Quer entrar? - ele a olhou nos olhos, como se perguntasse para ela se aquela era uma boa idéia, ela apenas desviou o olhar, ele parou em sua frente a dando um abraço apertado.

Luana correspondeu do seu jeito.

- Vem pra cozinha, vou fazer uma janta - ela disse após fechar a porta da sala.

Matheus a seguiu para o cômodo e se sentou em uma das banquetas.

Ele a observou calado cortar os ingredientes do que ele acreditou ser Strogonoff, ela preparou tudo em silêncio pois apenas não tinha nada a dizer.

- Sabe... - ele quebrou o silêncio - isso está com um cheiro bom.

- O que você quer aqui, Matheus? Fala logo.

- Te ver, você não responde minhas mensagens...

- Não estava disposta.

- Por dois meses? Luana você não pode me dizer que somos amigos outra vez e depois me ignorar assim, dizer que não está disposta, eu também tenho um coração... - Luana riu.

- Isso realmente importa? - deixou que os alimentos fervendo no fogão e se virou apoiada na pia - você ta aqui, não está?

- Sim.

- Então, fala de uma vez o que você quer...

- Luana... - Matheus levantou e se aproximou dela, tocou seu rosto com leveza, antes de agarrar seus cachos pela nuca e fazer com que Luana olhasse para ele, que era bem mais alto que ela. Tocou suas testas. - Eu quero isso.

- Então faça - Luana engoliu seco, sentindo a respiração já ofegante de Matheus cruzar com a sua, antes que ele a beijasse, ele passou uma de de suas mãos pela cintura dela, apertando seu corpo contra o dele.

O beijo era cheio de desejo, de vontade que estava retraída a anos, ele esperava tanto por isso e ela não se deixou resistir nem por um segundo.

Ela não queria resistir.

Matheus a pegou no colo e a levou para sentar na banqueta onde ele estava sentado antes, sem deixar de beija-la, abriu o short de Luana e colocou a mão por baixo de sua calcinha, o que a fez arfar.

Matheus sorriu, movimentando seus dedos em movimentos circulares no clitóris de Luana, ela apertava seus ombros e sua respiração ia aos poucos se tornando mais ofegante.

- Vem, tira - ele a desceu do banco, retirando por completo seu short, a sentou novamente e se ajoelhou em sua frente. Matheus passou sua língua pela intimidade de Luana, o que a fez soltar um gemido do qual ele se arrepiou de ouvir. - Eu sabia que você era deliciosa.

Matheus voltou a chupar Luana, sua língua passava com firmeza pela sua intimidade, ela não controlava os gemidos que saiam com suavidade de sua boca.

Ele aos poucos introduziu dois de seus dedos em Luana, ela apertou mais sua mão que estava cravada nos cabelos de Matheus enquanto ele chupava cada parte de Luana, com gosto, como se ela fosse um bolo de chocolate que ele estava louco para comer.

Ele movimentava seus dedos em um ritmo acelerado, ela ja não sabia mais o que fazer com suas pernas que estavam inquietas por conta de todo o prazer.

Ele se levantou e voltou a beija-la, sem retirar seus dedos de dentro dela, o movimentava com ainda mais velocidade e a puxava para mais perro de si.

Suas respirações se cruzavam, Matheus respirava ofegante no ouvido de Luana, o que a fazia delirar cada vez mais, seus gemidos foram ficando cada vez mais alto a cada vez que a mão dele se chocava contra sua intimidade, ele percebeu e soltou um riso leve.

Uma das mãos dele se apoiava no balcão, Luana segurava forte em seu braço, na esperança de não virar a banqueta e cair, a outra estava apoiada em seu pescoço para que ele pudesse a olhar e a beijar sempre que preciso.

Ele parou de movimentar seus dedos em vai e vem e passou a mover em movimentos circulares dentro dela, enquanto seu polegar massageava seu clitóris.

- Caralho, assim eu vou gozar - disse ela quando já não se aguentava de prazer.

- É isso que eu quero, goza gostoso - ele aumentou a velocidade dos movimentos, Luana já não controlava suas pernas, seus gemidos aumentavam cada vez mais até sentir as mãos de Matheus se encharcarem com seu líquido - Porra, gostosa! - Ele retirou os dedos de Luana, os chupando com sede.

Se aproximou novamente dela e a beijou, logo depois eles se abraçaram e passaram alguns minutos assim.

Luana estava em extase demais para pensar em algo.

Vista do alto da favela - Mc Don Juan.Onde histórias criam vida. Descubra agora