🖤Jack🖤
Meu nome é Jack. Tenho vinte três anos,sou homossexual e trabalho na empresa do meu pai. Eu queria isso? Obviamente não. Mas,me dá dinheiro então pra mim tá ótimo.
Desde que meu pai ficou sabendo que eu era homossexual,pra se "vingar",ele passa todo trabalho pesado dele ou de qualquer outra pessoa pra mim. Acha que isso vai me fazer mudar de ideia, ridículo.
Minha mãe? Minha mãe transa com a secretária dele a nove anos. Não sei se ele realmente é trouxa e não vê,ou se ele só se faz de tonto pra não manchar a imagem da preciosa empresa dele.
É uma sexta a feira a noite,quase dez horas,e eu ainda estou na droga do escritório terminando a porra do meu trabalho. Meu pai bateu na porta.
- Jack.
- Veio me dar mais trabalho?
- Tecnicamente,sim. Preciso que vá encontrar dois clientes meus,eles tem que assinar uns papéis pra mim.
Ele me alcançou uma maleta cheia de papéis.
- Por que você não vai?
- Tá tarde. Não vou pra rua a essa hora. Mas isso vai ser bom pra você. Vai gostar do ponto de encontro deles.
O ponto de encontro? Um bar de stripers. Mais uma tentativa do meu pai de me fazer virar hetero como ele. Eu detestava aquele tipo de lugar. Não gostava de estar na presença de mulheres seminuas vendendo seus corpos. Nada contra elas, é o trabalho delas,mas não me sinto confortável nesse tipo de ambiente.
Chegando lá,já encontrei os dois caras em uma mesa. Me sentei com eles.
- Boa noite senhores,estou aqui em nome do meu pai. Ele me deu os papéis para vocês assinarem.
- Para garoto! Esquece o trabalho um pouco! Pode beber e se divertir um pouquinho! Pode até chamar umas garotinhas se quiser.
Enfim,velhos repugnantes. Resolvi só pedir um whisky pra mim,não sou muito de bebidas. Fiquei praticamente o tempo todo tentando fazer aqueles dois assinarem a droga dos papéis,mas aqueles velhos nojentos e alcoólatras só queriam falar de mulheres,álcool e sexo. Eu só queria acabar logo com aquela droga e ir pra minha casa.
Logo,meu whisky chegou. Eu não queria olhar pra quem veio me entregar,achei que podia ser alguma mulher e me sentiria desconfortável em olhar pra uma.
- Mais algum pedido?
Era um cara. A voz era masculina. Não pude deixar de olhar e o vi.
Realmente,era um garoto. Baixinho,cabelos azuis e usando uma roupinha de coelhinho. Eu o achei muito fofinho,além de ter um belo corpo.
- Não,gracinha!
Ele se virou pra ir embora. Não me conti e agarrei seu pulso,fazendo ele olhar pra mim. Queria perguntar o nome dele,se estava solteiro, qualquer coisa! Eu só queria falar com ele de novo. Como ele usava aquela roupa,pensei que talvez ele também fizesse "outros trabalhos".
- Quanto você cobra?
- D-Duzentos.
Um preço muito baixo,na minha opinião. Mesmo assim,peguei minha carteira e alcancei duas notas de cem para ele.
- M-Me acompanhe por favor.
Me levantei e ajeitei meu casaco para poder ir com ele.
- Ei garoto! Vai sair assim?!
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Doença Maldita
RomanceCharlie tem dezenove anos,faz faculdade de artes e é ninfomaníaco. Pra ele,sua doença sempre foi um fardo terrível, uma coisa horrível. Mal sabia ele que sua doença poderia lhe fazer conhecer Jack,um homem de vinte e três anos que acaba se interessa...