Teve alguns problemas no whattpad. O bonito do app não queria gravar, publicou o cap e tive que escrever tudo de novo. Sorry meus amores.
~Blue—Poxa Cunhadinha,não é precisa de tanta ironia,agora eu sou da família!—
Ela revirou os olhos com força e eu ri alto.—Qual é,cê não tá acreditando mesmo que foi eu a primeira mulher que ela transou né?—joguei um verde e ela pensou bem no que iria dizer. Ela abriu um sorrisinho,e decidiu que ali ela acabaria com minha noite.
—Tem razão,minha irmã tem tanto bom gosto quanto eu tenho—ela se vangloriou.
—Tanto bom gosto que as duas me querem—murmurei abrindo um sorrisinho e ela bufou,mas não respondeu.
Lex 1×0 Kyara. Eu sou foda! Eu sei. Agora é a hora da pergunta de um milhão de dólares.—Como sabe do Sr.Alfredo?—ela me olhou de cima a baixo.
—Lex,cê achou mesmo que minha irmã ia transar com uma mulher como você,e não ia se gabar?—ela arqueeou uma sombrancelha.
Com certeza ela tinha um ponto. Eu ia abrir a boca pra falar só que uma coisa tirou completamente minha atenção. O Dr.Gostosão Pacheco caminhava na minha direção.
Quando ele chegou perto o suficiente,abriu um sorrisinho pra mim,e olhou brevemente para Kyara.—Posso pagar uma bebida pra você? Ou já está acompanhada?—Ele sussurou em meu ouvido,e eu abri um sorriso pra Medusa. Que bufou,bateu o copo com tanta força no balcao,que o mesmo ganhou dois trincados novos.
—Pode se sentar ao meu lado,Doutor—ele assentiu.
—Não precisa me chamar de doutor. Pode me chamar de Igor.—
Ao se sentar ao meu lado,o mesmo fez o que propôs. Perguntou o que eu queria,e pediu duas gin tônica de morango. Conversamos a noite inteira,e por algum milagre o mesmo evitou ao máximo entrar em assuntos maliciosos,ou olhar pro meu corpo. Eu achei até que confortável,por mais que eu não estivesse acostumada com isso. Bebemos bastante,e ele me fazia rir como ninguém. Me contou sobre como ajudou a fundar o escritório de advocacia,e como se tornou um doutor renomado.
—Olha só eu,com meu ego enorme! Me fala sobre você,por que escolheu relações internacionais?—
Agora eu me lasquei. Um curso que eu larguei sem ter feito nem 1/3.—Bom,como uma boa criança favelada. Meu sonho era mudar o mundo.—olhei fixamente pra minha taça com um pouco de vergonha do assunto. Não sou acostumada a falar sobre nada que me diz respeito.
—Imagino que a infância no morro não seja lá muito calma—eu assenti respirando fundo.
—Quando se cresce como eu cresci,ou você corre o suficiente pra sair,ou você fica na boca do lobo pra sempre—ele pegou na minha mão sobre o balcão,e fez carinho na mesma.
Passamos a noite conversando e bebendo,claro que deixei muita coisa por debaixo dos panos,era melhor assim.
Já era tarde da noite,e ele me deixou na frente de casa. Ainda dentro do carro dele,ele parecia meio sem jeito de como se despedir de mim. Eu revirei os olhos e fui dar um beijo na bochecha dele,mas ele virou e acabou me dando um selinho. Eu sorri com forma que ele ficou envergonhado. Sai do carro e fui entrando na casa da minha mãe. Só que é cada uma que parece duas,Medusa tava plena sentada no sofa. Não vou mentir,mexeu muito. Ela tava uma delícia,a camisa social aberta mostrando a barriga perfeita com aquelas lindas tatuagens; Os seios dela um pouco amostra,o cabelo desgrenhado,e a postura dominante de sempre.
—Acordada essas horas Medusa?—ela levantou o olhar em minha direção,não respondeu. Apenas balançou os ombros,pouco se importando.
Eu bufei,odeio quando ela tá no modo implicante dela,fica insuportável de conversar. Fui passar por ela,mas a mesma segurou meu braço e me puxou. Sentei em seu colo e a mesma deslizou os dedos entre minhas pernas,subia até a metade da minha coxa e logo descia devagar,repetindo o processo em seguida.
—Não gosto que fique na rua até tarde...principalmente com quem não conheço.—ela murmurou com a voz rouca,eu arqueei uma sombrancelha em dúvida,será que ela tinha ficado doida de vez?.
—Quem era aquele cara?—ela perguntou ainda sem se quer olhar nos meus olhos.—Apenas um conhecido Medusa.—ela assentiu com a cabeça.
Subiu os dedos novamente e ao invés de repetir o mesmo processo,ela simplesmente foi subindo o toque,subiu até o meu pescoço e fez carinho no mesmo. Ela agarrou a parte de trás do meu cabelo e puxou de leve,o que me fez arrepiar e jogar a cabeça pra trás. Ela colocou a mão sobre meu pescoço e o apertou de leve.
—Sei que gosta mais do que eu quando você fica assim,vulnerável ao meu toque.—ela sorriu e consegui perceber ela morder os lábios ao olhar meu vestido subir e o decote exposto perto do rosto dela. Somente olhando os olhos dela,dava pra ver uma fome incontrolável,e não era de comida que estávamos falando.
Eu sai do colo dela e vi a cara emburrada que ela fez.—Acho que já passou da hora de você ir Medusa.—novamente ela segurou meu braço e se levantou dessa vez. Juntou seu corpo ao meu e falou baixo no meu ouvido.
—Não pode fugir de mim pra sempre. Não vai conseguir esconder o tesão que sente pra sempre—
Eu suspirei pesado e logo me afastei.—Nos seus sonhos eu tenho tesão por você né? Não sou essas doida que você pega.—
Já fui logo saindo antes que acontecesse besteira ali. Eu hein,não sou nem maluca de me entregar desse jeito pra Medusa. Posso sim ter sentindo algumas coisas por ela antes,mas não sinto mais. E não quero me envolver com ninguém aqui do morro. Já é estressante saber que minha melhor amiga e meus pais moram aqui nesse fim de mundo. Não quero mais um b.o nas minhas costas.
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Lá No Morro
FanfictionEu tinha 15 anos quando vi ela ser algemada e jogada contra o capô da viatura. Eu estava perplexa demais pra reagir,meus olhos insistiram em deixar cair lágrimas que em instantes inundaram o meu rosto. Os olhos dela pegavam fogo pelo ódio,mas quando...