O TRAILER ESTÁ DISPONÍVEL NO INSTA @princeschaos_
(Esta obra é um Dark Romance)
Até que ponto um homem está disposto a ir para alcançar seus objetivos? Se ao menos eu tivesse sido alertada sobre ele antes disso tudo, talvez teria sido mais fácil lid...
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Com um bocejo preguiçoso, meus olhos se abriram, pesados de sono, lutando contra a claridade invasiva que se derramava pela janela do quarto. Virei a cabeça lentamente, esperando encontrar o olhar sonolento de Francis, mas o espaço ao meu lado estava vazio. "Francis?" murmurei, minha voz ainda rouca pelo sono. Onde ele poderia ter ido tão cedo?
Sentei-me na cama, esfregando os olhos, e deixei meu olhar vagar pelo quarto. Não era um santuário de luxo, mas tinha seu charme: a cama de casal onde eu jazia, um armário de madeira desgastado e quadros com paisagens tranquilas pendurados nas paredes nuas.
Uma sensação estranha me envolveu, uma energia densa que parecia deslocada. Sacudi a cabeça, tentando dissipar o desconforto. "É só porque é novo para mim," pensei. Afinal, era o começo de uma nova vida com Francis, meu agora namorado. Será que ele tinha saído para comprar uma aliança?
A ideia me fez sorrir, um sorriso que se espalhou por todo o meu rosto. Saltei da cama com uma energia renovada e caminhei até a sala, onde minhas roupas estavam espalhadas pelo chão. Vestindo-as rapidamente, saí do apartamento de Francis, sentindo uma pontada de preocupação.
A portaria deserta, sem a presença reconfortante da porteira, era um tanto desoladora. Quanto mais pensava nisso, mais apressava o passo.
Cheguei ao elevador e pressionei o botão de chamada, aguardando ansiosamente. As portas se abriram e, para minha surpresa, um policial estava ali. Seus olhos encontraram os meus, e ele franziu a testa antes de falar.
— Você é Nathalie? — Sua voz era firme, mas não ameaçadora.
Assenti, confusa. — Sou, por quê?
Um sorriso irônico tocou seus lábios. — Você foi dada como desaparecida. O prédio inteiro está procurando por você, o estado inteiro entrou em alerta por sua causa.
Minha boca se abriu em choque. — O quê? Por quê? — Entrei no elevador, meu coração batendo acelerado, e comecei a apertar freneticamente o botão do térreo, com o policial ao meu lado, observando cada movimento com um olhar inquisitivo.
Enquanto o elevador descia, eu conseguia ouvir meu coração bater e isso me fez pintar uma pergunta em mente que precisava de uma resposta — A propósito? quem ligou pra vocês pra denunciar meu desaparecimento?
Perguntei já esperando a resposta. — Ela não nos disse seu nome, mas era uma mulher com mais ou menos 1.70 e cabelos loiros.
Balancei a cabeça de desaprovação, nem fiz muito esforço pra reconhecer aquelas características, já que quando a porta do elevador se abriu, vi de longe minha mãe encostada no vidro da portaria ao lado de dois policiais.
Quando ela me viu, correu até mim parecendo tirar o peso do mundo de seus ombros.
— Hija! Finalmente! onde você estava? alguém machucou você? ¿No te advertí que no desaparecieras sin decírselo a tu hermana?
