CAPÍTULO 3

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Antonella De Oliveira São Paulo - BR

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Antonella De Oliveira
São Paulo - BR.

Bufo, são exatamente oito da manhã e fazia alguns minutos que eu tinha chegado no aeroporto de São Paulo, papai ficou de me pegar aqui e já fazem vinte minutos desde da sua última mensagem.

Avisou que estava chegando e sumiu logo após, ligo novamente mas não sou atendida. Começo a levar minha mala para fora e olhos todos os carros que passam para o reconhecer.

Logo reconheço o onix 2019 branco do mais velho. Papai sai do carro com um sorrisão, pega minhas bagagens e coloca na mala do carro.

- Desculpa a demora, o trânsito não tá um dos melhores. - o suor desce pela sua testa e adentramos o carro.

- Cadê a mamãe??

- Ficou em casa, receberemos um visita hoje e ela ficou fazendo um café da manhã especial.

- Sou tão importante assim?? - solto uma risada.

- Querida, você já é de casa. - o olho indignada.

- Quem é essa pessoa importante?? - reviro os olhos.

- É uma surpresa. - olho pro meu pai com uma carinha de cachorro sem dono.

Meu pai balança a cabeça negativamente, ele nunca consegue resisti.

- Não posso falar Antonella, sua mãe me mataria.

- Ela não precisa saber. - minha voz saí como de criança.

Meu pai me ignorou todo o caminho, até tentei tirar alguma coisa dele, mas infelizmente não deu certo, as ameaças da mamãe sempre dá certo quando se trata do meu velho.

Assim que ele estaciona na garagem de casa, pulo pra fora do carro e saio arrastando minha mala para dentro, o mais velho abre a porta e já joga as chaves na mesa do centro, como sempre.

Antes de subir para o meu quarto, passo na cozinha e deixo um beijo na bochecha da minha mãe.

- Que bom que chegou. - ela sorri, enquanto o cheiro da comida me atraí para perto da mesa, pego um pão de queijo com a mão e levo um tapa. - Já disse para não por a mão suja na comida. Que falta de educação!! - ela fala pro papai.

Faço um bico, mas logo estou subindo para meu quarto, troquei de roupa e estou colocando as coisas nos seus devidos lugares. Escuto um grito lá de baixo me chamando, amarro os cabelos e saio do quarto.

BRASILEIRA - [L.N.]Onde histórias criam vida. Descubra agora