CAPÍTULO 7

316 26 7
                                    

Antonella De Oliveira São Paulo - BR

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Antonella De Oliveira
São Paulo - BR

A claridade da janela bate no meu rosto, fazendo com que eu agarre mais o travesseiro e enfie meu rosto na curvatura macia e cheirosa. Com certeza minha mãe trocou o amaciante das roupas pois o cheiro estava bem diferente.

Solto um gemido com o carinho entre os meus cabelos, era suave e delicado, bem relaxante. Uma respiração pesada acaricia meu rosto, passo a mão nos olhos ainda sonolenta, abro-os devagar para se acostumarem com a claridade do ambiente.

Olho para baixo de mim e tenho a ideia de um corpo masculino, fecho novamente os olhos e raciocínio onde estou e porque estou sonhando com uma companhia na minha cama.

A linha de raciocínio passa rapidamente pelo meu cérebro lembrando tudo que aconteceu ontem, piloto, autódromo, jantar, quarto e...

PILOTO!!!

Um grito exagerado escapa dos meus lábios, fazendo não só eu como Lando pular da cama, sentada na cama arregalo os olhos e começo a pedir mil desculpas, a cara amassada e sonolenta dele denuncia toda sua confusão.

- Me desculpa, e-eu não queria fazer isso!! - meu nervosismo faz com que as palavras saiam rapidamente. - É... meio impossível pois dormimos juntos e eu não sei o que faço quando estou...

Aí meu Deus!!!

O que estou fazendo??

Cala a boca, Antonella!!!

Coloco minha mão na boca, segurando todas as palavras que iriam sair dali, porquê quando estou nervosa acabo falando demais ou quando estou no meu momento tagarela e parece que hoje era dia.

Ele para e pensa por momento.

- Está tudo bem - Lando fala calmo. - Não é como se soubesse o que estávamos fazendo. E tava confortável a posição... dormiria mais vezes assim.

Ele dá de ombros, olha o telefone e  deita novamente fechando os olhos enquanto eu absorvia tudo que ele falou.

- Ainda está cedo, se quiser voltar a dormir... - ele da um olhar significativo, como se me pedisse para deita ali de novo.

Me aproximo devagar, e encosto meu ouvido em seu peito escutando os batimentos do seu coração acelerarem. Me aconchego no seu corpo que se encaixa perfeitamente no meu.

Solto um suspiro, quando ele entrelaça a minha cintura e volta com o carinho no meus cabelos. As borboletas voam rápidas no meu estômago.

Uma ponta de coragem me assume e faço um leve carinho na sua barriga, os seus pelos se arrepiam com o meu toque, circulo os sinais dali com meus dedos, contando cada um.

O silêncio presente era confortável, Lando não me fazia se sentir pressionada, e sim ansiosa para mais, saber mais dele do que é contado na internet, ouvir suas aventuras pelo mundo da sua boca.

BRASILEIRA - [L.N.]Onde histórias criam vida. Descubra agora