Eles estão aqui.

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      Darcy e eu ficamos por alguns segundos naquele maravilhoso beijo, nesse tempo era como se eu estivesse flutuando, mas logo percebi que realmente flutuavamos no ar junto a todos os objetos do farol, acho que a emoção do beijo fez com que Darcy perdesse o controle de seu talento.
        Mas logo possamos no chão do farol, e Darcy me olhou passando a mão em meu rosto.

(Jace)- Na verdade você só nos trouxe aqui para isso não foi?

    Perguntei eu ainda admirado com aquele beijo.

(Darcy)- Hum talvez, para você fica a curiosidade.

      Darcy andou até a varanda do farol e debruçou seu braços olhando para o horizonte e os maravilhosos fogos de artifício, parecia até ano novo.
     Mas por algum motivo a sensação que Darcy mostrava de amor a alguns minutos atrás virou um ar pesado de medo, ela me chamou com uma voz que expressava desespero.

(Darcy)- Meu Deus, Jace venha ver isso.

      Andei até a varanda junto a ela e então peguei em sua mão, estava gelada e trêmula, Darcy olha a fixixadamente para a praia com um olhar de pânico.

(Jace)- O que foi? Está se sentindo mal?

(Darcy)- Não! Olhe só para lá, eles estão todos ali.

      Olhei para a praia tentando identificar o que deixava Darcy com tanto medo, mas estava tudo tão escuro graças a noite e eu não conseguia enchegar nada.
      Mas a explosão de um dos fogos de artifício iluminou a praia e então eu consegui ver o que causará o medo repentino em Darcy, era um barco atracado na praia deserta da Ilha do Corvo, era uma coisa até que comum tirando o fato dos passageiros.
      Desciam do barco criaturas estranhas e bizarras cujo nunca havia visto na vida, eram magras quase esqueléticas, com uma altura impressionante pareciam ter quase dois metros! A pele deles era cinza e envelhecida. Com a explosão de outro dos fogos consegui ver também uma arcada dentária assustadora feita para rasgar a pele e estilhaçar suas pressas.
   
 

Desenho de um exilado, feito por Morgan Lefey

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Desenho de um exilado, feito por Morgan Lefey.


     Olhei para Darcy confuso e agora também com medo.

(Jace)- O que são aqueles monstros?!

    Perguntei eu com desespero, mas lá no fundo eu já sabia a resposta.

(Darcy)- São exilados!

(Jace)- Eles parecem estar em quatro ou cinco, como chegaram aqui?

(Darcy)- Não sei, vieram com o barco possivelmente mas nem sabia que eles navegavam de barco assim.

(Jace)- O que vamos fazer?

(Darcy)- Temos que ir até a Casa Crow,  os outros podem estar em perigo Jace, temos que ir avisá-los!

    Darcy estava a ponto de entrar em uma crise de pânico.

(Jace)- Ei ei fique calma, vamos sai daqui e voltar para casa.

(Darcy)- Sim temos que ajudar aos outros.
  
         Darcy e eu flutuamos do farol para chão e saímos correndo passando pela velha floresta da Ilha do Corvo, corríamos como um atleta olímpico quase tropeçando nas pedras do caminho, a cada instante eu pensava que um exilado iria pular das moitas e ir para cima de nós arrancando nossos pescoços e rasgando nossas gargantas! Era uma sensação horrível e então eu percebi que era assim que os Não-humanos viviam, com medo de serem mortos e passando a vida sendo caçados por monstros carnívoros!
           Finalmente estávamos de frente para o muro da Propriedade Crow, Darcy com muito esforço usou seu talento para nos passar por cima do muro, parece que tudo aquilo mexia com ela de um jeito tão brusco que nem se quer seus poderes funcionavam direito.
       Depois de quase cairmos de cara no chão já estávamos do ouro lado do muro, eu peguei Darcy pelo braço e a puxei  passamos igual duas flechas pelo jardim e finalmente abrimos a porta da casa Crow ofegantes.
       Eu estava tão cansado que tive que recuperar o fôlego e so depois disso então pude ver todos da casa em pé na escadaria da casa, Miss Crow com os braços abertos estava na frente das escadas ela parecia fazer uma posição de defensiva, e havia mais uma pessoa!
       Quando vi aquela figura em minha frente quase desmaiei no chão, um ar pesado envolvia a casa enquanto eu encarava aquele homem, não conseguia falar pois o medo não deixava.
        Ele tinha um sorriso sarcástico e uma expressão nenhum pouco confiável, o silêncio dominou o hal de entrada da casa e ninguém se arriscava a falar nada, até que ele decidiu quebrar a tensão com sua voz que parecia ser irônica.

(Jared)- É um prazer te ver novamente Jace... Meu filho.

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