Ilha do Corvo.

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       Eu já estava no barco a quase dois dias, e ficava enjoado de tanto que o barco  balançava, eu queria ver minha avó e saber como ela estava, infelizmente eu havia quebrado meu celular a uns dois meses e por isso não podia ligar para ela ou enviar uma mensagem, também pensava no que iria fazer ao chegar na Ilha do Corvo, não conhecia o lugar nem as pessoas dela, tudo o que eu sabia era que tinha que encontrar a Miss Crow.
     
       Era uma tarde bonita e já estava quase anoitecendo, eu admirava a beleza do oceano e observava alguns peixes saltando da água, depois adormeço com o barulho do mar
   
       Acordo com o capitão do barco tocando um sino e anunciando que já estávamos chegando!         
       Na mesma hora meu coração acelerou e eu comecei a ficar ansioso, olhei para o céu buscando o conforto das nuvens, e então pude ver um corvo que voava livremente cortando o vento com as asas, o corvo sobrevoava o barco e sentia como se ele estivesse me guiando.
   
       Já conseguia ver a ilha de longe, era bem solitária com uma neblina envolta parecia um lugar sóbrio e antigo.
    O barco então atraca no porto da cidade e os 4 passageiros começam a descer, pego minha mochila e então desço da embarcação, ao colocar meus pés na ilha sinto uma sensação estranha, sigo uma trilha que levava até a Cidade, no caminho vou percebendo o ambiente e vejo que existem belos animais e pássaros
     logo chego na cidade, era pequena como aquelas de faroeste tão pequena que nem tinha ônibus ou transporte público, ando até um bar local em busca de informações sobre a tal Madeline Crow, ao entrar no bar eu consegue ver alguns homens bebendo e uma moça limpando outras mesas, rapidamente vou até o balcão e pergunto para o senhor do caixa:

(Jace)- Com licença, meu nome é Jace e eu sou novo aqui na ilha, estou procurando Madeline Crow sabe me dizer onde posso encontrá-la?

(Senhor)- Hum a propriedade Crow fica no norte da ilha, para chegar lá tem que atravessar a floresta.

(Jace)- Ah tá beleza então obrigado.

(Senhor)- Imagina, mas tome cuidado, as pessoas que vivem naquela casa são muito estranhas, sem contar o ar de medo que a floresta nos passa.

    Balanço com a cabeça concordando e sigo o caminho pela floresta, fiquei uns vinte minutos caminhando pela mata cheia de folhas caídas pela chão, estava meio nervoso e pensando sobre como iria ser.

       Depois de um tempo caminhando finalmente encontro um portão de entrada grande, com lanças e com um corvo desenhado, o portão seguia com um muro de concreto que rodeava toda a propriedade Crow, logo bato no portão e chamo por alguém, mas ninguém responde, fiquei por um tempo em frente ao portão pensando no que iria fazer, ate finalmente decidir pular o muro!
      Andei procurando alguma árvore próxima do muro para que assim conseguisse escalá-la e subir na construção, depois de achar a árvore perfeita pude subir por ela e então alcançar aquela enorme parede, fiquei observando por cima do muro a casa Crow, era uma casa muito grande rodeada por árvores e arbustos, o lugar era realmente lindo.     

    Logo joguei minha mochila lá de cima, e quando finalmente decidi invadir a propriedade pulei de cima do muro sem me preocupar com cair de cara no chão, porém o inesperado acontece quando ao invés de meu corpo impactar no chão com a queda, ele começa a flutuar!
     
     Eu comecei a pairar batendo no muro e rodando em círculos no ar, mas quando finalmente consegui parar de girar consegui identificar a causa da minha levitação inesperada, uma garota, muito bonita com pele clara levemente bronzeada pelo sol, seus cabelos eram loiros e sua boca muito vermelha.
    A garota usava uma camisa azul, com uma saia rosa e sapatilhas pretas, ela olhava para mim com desconfiança e suas mãos estavam apontadas para mim fazendo com que eu assim flutuasse.

(Garota)- Quem você pensa que é para invadir a nossa casa?!

(Jace)- Ahhh...

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