Corvo no céus

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        Eu estava deitado dormindo em minha humilde cama, ontem havia sido cansativo e como hoje era sábado tirei proveito e decidi dormir até tarde, porém meu socego não acabava pois estava tendo um sonho um tanto estranho. Nesse sonho aparecia um corvo sobrevoando o céu e várias pessoas congeladas em uma espécie de prisão, rostos estranho, pessoas sobrenaturais e uma mansão velha e grande. Logo acordei assustado, me questionei sobre o sonho e quem eram aquelas pessoas, mas rapidamente me descontrai e desci as escadas em busca de alimento. Ao entrar na cozinha encontrei um bilhete que dizia:

"Jace fui a feira junto com as minhas amigas, vou voltar um pouco tarde pois ainda quero visitar o asilo da cidade, com amor e beijos vovó"

     Que legal! Eu ia tirar o dia só para mim, ficar sozinho em casa me dava uma certa sensação de liberdade e empolgação ao mesmo tempo. Peguei o cereal e coloquei em um potinho junto como o leite e o açúcar e então fui a sala me deitar no sofá, liguei a TV e me aconcheguei no cobertor, era óbvio que eu iria passar a manhã inteira assistindo TV mas depois de algumas horas fiquei meio entediado e então decidi dar uma volta e me distrair um pouco, coloquei umas roupas mas adequadas do que um pijama e sai para ver a vizinhança, a rua estava calma e silenciosa, mas já era de se esperar pois metade da rua eram de idosos amigos da minha vó.
        Como disse não havia muito o que fazer pois minha vida era pacata e chata.

      Andei um pouco pela rua até chegar em um ponto de ônibus onde me sentei, logo que olhei para o céu vi um corvo sobrevoando sobre mim, o corvo voava em volta do ponto de ônibus como se ele estivesse me vendo, na mesma hora me lembrei do meu sonho em que havia um corvo mas pensei que era apenas uma conhecidencia, então me levantei e voltei para casa mas antes mesmo de entrar em casa um homem estranho com terno e gravata chega e me aborda.

(Homem)- Olá meu caro, prazer sou o Jered.

(Jace)- Eai Jared como posso ajuda-lo?

(Jared)- Estou procurando por Maria Norman sabe onde ela está?

(Jace)- Bem eu sou neto dela, mas agora ela não está só vai voltar de tarde.

(Jared)- Hum você é neto dela é? Já notou algum comportamento estranho em sua avó?

(Jace)- Não nunca notei.

(Jared)- Ah entendo, muito bem então eu volto mais tarde, ah diga a sua avó que os exilados voltaram.

    Logo o cara sai e entra em um carro todo preto, eu estranhei aquele homem atrás da minha vó afinal o que ele queria com ela? Aquele homem passava um ar de desconfiança e medo ao mesmo tempo. Entrei em casa e esperei minha avó chegar, e depois de algumas horas ela finalmente chega com algumas sacolas da feira.

(Avó)- Olá querido, como foi o seu dia?

(Jace)- Foi bom eu descansei bastante, mas hoje apareceu um cara esquisito atrás da senhora, ele falou de uns exilados e...

(Avó)- Homem esquisito? Ele disse quem era?

(Jace)- Acho que era James ou Jonh.

(Avó)- Jared?

(Jace)- Sim, conhece ele?

    Uma expressão de angústia aparece em minha avó e ela começa a sentir fraqueza como se fosse cair, rapidamente ajudo minha avó a se levantar e pergunto:

(Jace)- Vó a senhora está bem? Quem era esse Jared?

(Avó)- Jace tem muita coisa que voce não sabe sobre mim ou sobre a nossa família, mas o importante agora é que nós não estamos seguros!

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