Não-humanos: Talentos Sobrenaturais.

Longa Viagem.

      Eu estava no barco a caminho da tal ilha que minha vó me enviou, ainda não tinha superado a despedida nem entendido muito bem aquela história toda. Me perguntava sobre essas pessoas que estavam atrás de minha avó e em como ela iria se proteger deles, mesmo tendo aqueles poderes ela ainda era apenas um idosa.

    Tentei me distrair ao olhar o oceano, era uma longa viagem de 2 dias e eu teria um bom tempo para refletir sobre tudo o que estava acontecendo. Ao apreciar a beleza do mar noturno também notei as estrelas que brilhavam sem a poluição da cidade, já estava tarde da noite e eu acabei pegando no sono.
  
     O barco balançavam com as ondas mas mesmo assim consegui dormir, ao fechar os olhos pude descansar profundamente até finalmente o brilho do sol entrar pela janela do barco e atingir meu rosto, logo já estava desperto e ao acordar peguei a mochila que minha vó havia preparado para mim, ao abrir encontrei um pacote de biscoitos que iria servir como café da manhã já que as refeições do barco custavam os olhos da cara.

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     Depois de terminar de comer comecei a me questionar sobre onde eu iria?     Afinal minha avó estava tão atordoada que nem me explicou direito sobre essa Ilha. Logo decidi tomar coragem de perguntar ao moço do assento de trás para onde iríamos.

(Jace)- Moço o senhor poderia me falar aonde estamos indo?

(Moço)- Como você não sabe aonde vamos garoto?

(Jace)- Sei que vamos para uma ilha mas eu queria ter mais informações sobre o lugar.

(Moço)- Bem a Ilha do Corvo é um lugar pequeno com uma cidadezinha bem pacata e pouco populosa, a Ilha possui apenas 212 habitantes.

(Jace)- Nossa o senhor conhece bem o lugar não é?

(Moço)- Eu cresci lá passei boa parte da minha vida no lugar, estou indo visitar minha família.

(Jace)- Que legal, mas nesses tempos que morou na Ilha você viu algo de sobrenatural?

(Moço)- Sobrenatural?

(Jace)- Sim alguma coisa estranha ou fora do comum, talvez pessoas com habilidades estranhas?

(Moço)- Bem a Ilha sempre foi muito misteriosa e um pouco assustadora.

(Moço)- Nos anos que passei lá eu até vi algumas coisas estranhas.

(Jace)- Como o que?

(Moço)- Incêndios que começavam do nada, inchames de abelhas se comportando de maneira estranha e até objetos flutuantes.

(Jace)- Uau e você nunca se perguntou?

(Moço)- A Ilha era meu lugar de nascença, para mim essas coisas eram comuns lá.

(Jace)- Entendo, nessa ilha existe uma mulher chamada Crow?

(Moço)- Madeleine Crow? Ela é uma boa pessoa embora seja muito estranha.

(Jace)- Estranha?

(Moço)- Sim, todos os que moram na propriedade Crow são estranhos.

(Jace)- Mas como assim? Me explique.

(Moço)- Bem a propriedade Crow é um lugar privado, eu acho que lá é um orfanato ou algo do tipo, pois lá moram crianças muito esquisitas.

(Jace)- Nossa não sabia disso.

(Moço)- Na verdade você não percebe que existem apenas 5 passageiros no barco contando eu e você?

(Jace)- Realmente... Mas por que?

(Moço)- É por que a Ilha do Corvo é conhecida por ser um lugar maldito, ninguém de fora se arrisca a visitar.

(Jace)- Uau.

  Comecei a me perguntar sobre quem era Miss Crow e essas crianças esquisitas, aguarda ansioso para chegar na Ilha do Corvo é descobrir qual caminho iria seguir.