Capítulo 3

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Capítulo 3
~ Marina Rose ~

Finalmente é sábado.

Após uma semana corrida, de trabalhos da faculdade e o estágio, chegou finalmente sábado.

São exatamente seis e cinquenta da noite, estou terminando de me arrumar, falta apenas o cabelo e acessórios, olho-me pela décima vez no espelho, até que não está ruim.

Um vestido curto e colado preto, com uma pequena fenda na perna esquerda e há um palmo e alguns centímetros de distância do joelho. Um blazer branco, um tanto transparente, por cima, com uma bolsa preta e saltos médios também pretos. Acho que está bom, e com acessórios ouro branco, ficaria uma boa combinação, sim?

Deixo de enrolação e começo a tirar os bobs da cabeça, formando lindos cachinhos nas pontas e com um volume bom. Adoro fazer cachinhos com bobs, é uma técnica maravilhosa.

Paro na metade da cabeça para trocar a playlist de músicas, e qual seria? Sertaneja. Especificamente Jorge e Mateus, Henrique e Juliano e Zé Neto e Cristiano. Começo a dançar e cantar, não sou uma boa cantora, confesso. Porém, ficar parada por muito tempo não é possível.

Finalizando a última mecha, passo um pouco de fixador e arrumo a franja no lugar. Admiro-me satisfeita, agora vamos para os acessórios. Um colar com ponto de luz, pequenas argolas e um anel de coração no dedo anelar. Simples, mas que casa com o estilo de hoje. Já que será só um jantar entre amigos, não é mesmo?

Quando estou passando perfume, uma notificação em meu celular toca, deixo o perfume na bancada do banheiro, pego minha bolsa e o celular.

Whatsapp

~ Lucas
Estamos aqui em baixoooooo!!!!

~ Gabi
Mulher, corra, senão vamos perder o Uber! 😭

~ Marina Rose
Estou indo!! :)

Saiu do meu apartamento correndo, quase escorrego no tapete e caio de cara no chão, sorte que não há ninguém no corredor.

O prédio hoje está vazio, o porteiro está sozinho assistindo jornal já televisão da pequena recepção, quando ele me ver, sorri e deseja uma boa noite.

Que gracinha!

Também acho.

Fecho o portão do prédio e me viro para a rua, vendo um carro vermelho parado e a janela traseira aberta, com a metade do corpo de Lucas para fora.

- Gata, você não é bocejo, mas me deixa de boca aberta. - Diz com as mãos no ar e uma voz sedutora, paro no meio da calçada e gargalho. - Ria não, tô tentando te impressionar.

- Acho que você está tentando me assustar, isso sim!. - Digo entre o riso, ele abre a porta para mim e fica no meio do banco.

- Tenho outra, presta atenção. - Ele suspira e continua. - Gabi, eu não sou carapuça, mas sirvo direitinho para você. - Gabi olha para ele e depois para mim, nós duas começamos a rir desesperadamente. Vejo pelo retrovisor que o motorista está tentando conter a risada.

O motorista dá partida e seguimos em direção ao restaurante, Lucas continua com suas cantadas e o coitado do motorista entra no meio. Demora em torno de trinta minutos para chegarmos.

Nós despedimos do motorista, e entramos no restaurante. Escolho uma mesa e um garçom chega, peço uma parmegiana, Lucas e Gabi fazem seus pedidos juntamente com as bebidas.

Ficamos colocando os papos em dia e acredito que vamos voltar umas onze horas.

[...]

1:30 da manhã, nova balada de Manhattan.

Um Completo IdiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora