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Era como se o tempo demorasse a passar quando não estava com ele dentro do carro. Era horrível. Me sentia ansioso e inquieto, enquanto agora trabalhava e ficava sentado o dia todo.

É uma pena que eu não possa descer até o setor que ele está. Ele não respondeu minha mensagem, então com certeza está ocupado, assim como estou, porém sentindo falta de sua companhia.

Após imprimir o papel, bati na porta de Park Jimin, meu chefe. Ele era um homem simpático e na dele, não era um homem que esbanjava sorrisos por aí, porém mantia um bom relacionamento com os funcionários. Era a única vez que eu poderia ir para o primeiro andar sem ser coagido por segurança.

ㅡ Entre.ㅡ Ele disse, enquanto eu abria a porta.

Fiz uma reverência.

ㅡ Finalmente conclui as análises e as pesquisas em relação aos fornecedores. Deixei embaixo as fontes, e os nomes de quem entrevistamos. Fiz um trabalho de campo dentro da empresa há três dias, eu e mais quatro pessoas saímos nas ruas e perguntamos o que esperavam do nosso produto. Temos o documento gravado com permissão e escrito.ㅡ Falei, enquanto colocava o documento em cima da mesa.

ㅡ O nome dos componentes estão aqui?

ㅡ Sim, senhor. No trabalho de campo foram Lee Jeunk, Park Jaemin, Hae Min e eu. ㅡ Dei um sorriso amarelo enquanto ele analisava.

ㅡ Eu odeio essa fonte de gráficos.ㅡ Reclamou.ㅡ A cor não é boa, as letras ficam de uma forma ruim. Apesar do esforço não posso apresentar o documento dessa forma. Imprima de novo e me traga em cores neutras.

Que vontade de socá-lo.

Assenti.

ㅡ Sim, senhor. ㅡ Concordei. 

ㅡ Jungkook.

Ele me chamou. Me virei para ver aquele idiota que era bonito.

ㅡ Está livre á noite?

Concordei.

ㅡ Antes de ir, passe na minha sala. Precisamos conversar.

Apertei o papel em minha mão.

ㅡ Sim, senhor Park.

Fechei a porta atrás de mim, correndo para o elevador.

ㅡ Desgraçado!ㅡ Xinguei fechando as portas de ferro á minha frente.

Eu havia me dedicado tanto naquele trabalho impresso. Nem na escola eu fazia algo assim, para ele reclamar das cores. Desde quando vermelho é uma cor ruim? Não é. Esse homem é maluco.

Com certeza ele é.

Se ele me chamar para conversar e reclamar, vou explodir. Juro por Deus. Estou aguentando esporro desde o início do mês, pessoas que nunca sequer me ensinaram a mexer na máquina de café, a fazer documentos importantes e agora tive que fazer na marra esses gráficos e uma análise. Isso me levou uma madrugada para ele pedir que eu refaça!

Descobri que estavam falando mal de mim há três dias. Me viram entrando no carro de Namjoon, e acham que eu estou me prostituindo. Não sei se eu deveria preocupá-lo com isso. Até agora foi só um burburinho, isso não é pegar no pé pois não me zoam, apenas fofocam.

Não vou dar esse gostinho para as piranhas e os viadinhos que estão falando asneiras.

Me sentei em frente ao computador novamente, arrumando tudo, deixando em cores neutras, ficando mais de meia hora na frente da máquina de impressão. Minhas costas doíam, assim como meus dedos.

Andei de forma preguiçosa até o elevador e desci o andar novamente, batendo na maldita porta do tirano.

Adentrei a sala com a permissão do chefe, entregando o documento pela segunda vez. Ele olhou tudo firmemente, cada detalhe, caçando o mínimo erro.

Age doesn't mean anything ㅡ NAMKOOK (SHORTFIC)Onde histórias criam vida. Descubra agora