Mary Horvarth, estava passando uma temporada na casa do seu Avô. Vê sua vida virar de cabeça para baixo, quando cadáveres se lavantam e comem pessoas. Se juntam com um grupo numa pedreira aos arredores de Atlanta. Além de lidar com a nova situação...
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> RICK GRIMES <
A última pessoa que eu queria passar oito horas dentro de um carro era o Shane. Sua presença era quase insuportável.
Hershell me pediu para que tirasse o homem da fazenda um pouco. Já tinha criado caso e arrumado confusão com todos. Eu não podia negar esse pedido, ele estava cuidando da Mary e ainda acolheu nosso grupo em sua fazenda.
Fomos até uma cidade vizinha, pegar um aparelho de ordenhar vaca em uma fábrica de leite. O da fazenda estragou, e nos estava fazendo falta.
Somos um grupo grande e precisávamos de leite para nos alimentar. Fora que do leite podíamos fazer outros alimentos derivados, como queijos e manteiga.
Ottis veio conosco para mostrar o caminho. Como a nos ajudarmos a carregar todo o equipamento.
Já estávamos a cerca de quase três horas na estrada. Shane, graças a Deus, estava apagado no banco de trás do carro.
— Eu ainda não entendi direito. – falou o homem comigo. – Lori é sua ex esposa, e mãe do Carl, seu filho, certo ?
— Aham... – concordo com ele.
— E ela tá com o Shane agora. – concluiu – E ele era seu parceiro na polícia ?
— Na verdade ele era meu melhor amigo. – respondi para o homem. – Na polícia, fizemos questão de trabalharmos juntos.
— Que doideira cara! – falou. – Como que um amigo pega a mulher do outro ? Isso não entra na minha cabeça.
— E nem na minha! – bato nos seus ombros – Mas, isso não importa mais. Eu já superei, só quero conviver em harmonia com todos. Por causa do Carl.
— Para mim isso é muita maturidade. – falou. – Não sei se eu conseguiria viver nessas circunstâncias. Talvez há quilômetros de distância. Mas na mesma casa ?
— No seu caso é diferente! Você e a Patrícia se amam. – falei. – Já eu e Lori, não tínhamos isso. Funcionamos melhor como amigos.
Freio o carro vendo alguns andarilhos na pista. Com o carro parado, Shane acabou acordando.
— Nós damos conta. – falou se levantando do banco. – São menos de meia dúzia.
— Fiquem aqui. – falou Ottis saindo do carro. – Eu vou despistá-los.
Eu o observo de dentro do carro. Ele pega um desses ganchos para conduzir animais, colocando no pescoço do zumbi o guiando para fora da pista. Os outros o seguiram para dentro da floresta. Era como se ele soubesse exatamente o que estava fazendo.
— Não seria melhor ter só matado ? – perguntou Shane.
— Poise! – concordo pela primeira vez, com a alguma coisa que o Shane diz. – Já reparei ele e o Jimmy fazendo a mesma coisa com alguns mortos ao redor da fazenda.