Das dores de um eu perdido

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Eliot:
Eu estava perdido
Na Cidade Sombria;
Lugar de dor,
de almas vazias.

Não havia amor naquela cidade
Não havia felicidade
Não havia sequer bondade.

Sinto que perdi a humanidade
Não vejo mais votos de lealdade
Quero de volta minha liberdade
Vou rumar para fora desta cidade.

Elisabeth:
Ouço ruídos lá fora.
Vejo foices e o brilho de tochas.
Mais uma noite de ódio,
Hoje teremos mais um velório!

Criticam os seres felizes,
Chamam-os de bruxas.
Querem-nos infelizes,
Bando de sanguessugas!

Contos da Cidade SombriaOnde histórias criam vida. Descubra agora