Hope Mikaelson em Hogwarts

Capítulo 15

Batidas fortes em sua porta acordaram Hope com uma expressão grogue e irritada enquanto ela verificava o relógio, mostrando que eram 6h30. Hope gemeu, mas saiu da cama para abrir um pouco a porta para que o poleiro da Fênix não pudesse ser visto pelo chefe da casa, que estava parado descontente na frente de sua porta. Hope piscou uma vez em estado de choque enquanto seu cérebro cansado tentava compreender a imagem à sua frente.
Snape prontamente enfiou a varinha de Hope de volta em seu peito antes de voltar para a sala comunal. Hope parecia pasma enquanto olhava para frente confusa com a natureza agressiva que Snape devolveu sua varinha.

Hope foi tirada de seu estupor quando ouviu a voz de Dumbledore na sala comunal. "Então, Bathsheda, há algo que possamos fazer para proteger esses pobres alunos das enfermarias?"

Hope sorriu enquanto corria de volta para seu quarto para vestir rapidamente as vestes de Hogwarts em tempo recorde, pois ela realmente queria ver como Dumbledore e Snape reagiriam as proteções que ela havia colocado no salão comunal da Sonserina através de um feitiço incorpóreo onde ela utilizou o próprio castelo como base de sustentação e fonte de alimentação continua para o feitiço.

Hope entra casualmente na sala comunal antes de se sentar em uma das espreguiçadeiras fora do caminho e começa a desenhar em um pedaço de pergaminho que ela discretamente convocou. Agora Hope tem um motivo para sair de seu quarto sem chamar a atenção para si mesma e ela ainda pode ouvir a conversa sem parecer que está escutando ativamente.

Havia uma jovem olhando ao redor, espantada, com as proteções que ela conseguia sentir dentro da sala.
A mulher falava com um sotaque estranho que Hope não conseguia decifrar

-Com toda a honestidade, esta é a sala mais segura, provavelmente de todo o castelo.- falou a mulher chocada

Dumbledore e Snape ficaram silêncio total. Ela continua, sem perceber os olhares preocupados compartilhados entre os outros dois professores.

-Esses contrafeitiços são baseados em feitiços de má intenção. São todas proteções foram feitas ao mesmo tempo... É surpreendente.- Bathsheda respondeu

-A algo que você possa fazer para destruir esse feitiço?- perguntou Dumbledore

-Não... Não há nada que eu possa fazer para derrubar as proteções. Por dois motivos: Um, esses feitiços protegem as crianças de más intenções e possuem um tempo limite de 1 hora. Só dura mais se a pessoa que ativou deseja continuar a prejudicar alguém e dois, as proteções são literalmente alimentadas pelo castelo, que como você sabe não posso influenciar.- Bathsheda explicou com um sorriso satisfeito.

Dumbledore aparentemente ignora tudo o que o Professor disse antes de esfregar o queixo, pensativo.

-O castelo, você diz.- O Diretor cantarolou enquanto puxava e lançando um poderoso encantamento finito em toda a sala, fazendo com que a sala estremecesse ligeiramente.

-Isso deve resolver-. Dumbledore diz com uma voz orgulhosa, pois sabia que como Diretor ele tinha a habilidade de alterar as proteções dentro do castelo.

Bathsheda franze a testa, confusa com a reação de Dumbledore e como ele lidou com a situação antes de lançar outro feitiço com a testa franzida, ela suspirou de alívio quando sentiu que as proteções ainda estavam no lugar.

-Obrigado, Merlin.- falou a mulher baixinho

Hope moveu a mão na frente do rosto para esconder o sorriso malicioso diante do comentário irônico, considerando que ela teoricamente era uma Le Fay, ou seja, inimiga de Merlin.

-Seu finito não funcionou.- A Professora anunciou com um suspiro.

Os queixos de Dumbledore e Snape caíram em descrença.