"I went to so many places
Looking for you in their faces"
Aquele em que Bruna Dominato e Lando Norris terminam um relacionamento de 4 anos e quando começam a seguir em frente, após um ano de término, a vida mostra o conforto em voltar para casa.
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"Igual não tem, me trata bem
Do jeito que eu sempre quis"
*São Paulo, Janeiro de 2019*
Cachoeira, viagens curtas até o litoral, centro cultural de São Paulo. Bruna estava mostrando toda a sua vida para Lando.
O levava para todos os lugares que frequentou a vida inteira, o fez conhecer as músicas brasileiras em todas as suas facetas, do famoso samba ao sertanejo.
A essa altura do campeonato, perdera a conta de quantas rodas de pagode havia ido com Lando, que já tinha aprendido a cantarolar algumas músicas e pedir um litrão de cerveja sem um pingo de sotaque.
- Lindo, dança comigo? — A voz de Bruna atinge os ouvidos do britânico por cima da música alta do bar.
Lando não sabia dançar, ele não fazia ideia de como conduzir a namorada da maneira que via os outros casais fazendo. Tentou aprender durante alguns churrascos com a família da Bruna, mas nunca algo muito sério.
Eram momentos gostosos e de risadas altas quando Alexandre, o pai de Bruna, que jurou nunca simpatizar com o "gringo de cachinhos", tentava ensinar Lando de qualquer jeito, conduzindo o tímido piloto numa dança desengonçada que durava menos de um minuto, pois Lando sempre chorava de tanto rir.
- Linda.... — A voz é manhosa, mas não por cansaço, apenas para disfarçar a vergonha que seria não saber dançar bem na frente de todo mundo.
Bruna suspira em frustração, mas logo sorri acenando com a cabeça.
- Tudo bem, amor, vou dançar com o meu irmão, você fica bem aqui?
Segundos depois, Bruna estava sendo conduzida por Pedro, o irmão 5 anos mais velho, eles riam e dançavam sem maiores esforços. Eles faziam parecer tão fácil, tão natural quanto respirar, quanto andar, quanto ser apaixonado por Bruna Dominato.
Lando não fazia ideia de que precisava ver Bruna no Brasil até ver.
Bruna sempre o encantou, desde a primeira conversa, o primeiro sorriso, tudo nela o encantava. A beleza de estar vivendo o amor pela primeira vez era visível para qualquer pessoa que o visse olhando para a brasileira.
Ela poderia estar contando sobre o dia dela ou sentada imersa em algum mundo fantasioso dos livros que nunca largava. Quando os olhos de Lando pousavam em sua imagem, era como se o mundo desse play na playlist que fez para o pedido de namoro.
Olhar para a namorada era como olhar para uma obra de arte, quanto mais ele olhava, mais ele entendia, mais ele aprendia, mais ele se apaixonava.
- Posso saber por que você tá aqui e não dançando com ela? — A voz de Angélica o tira do transe.
