Refuge in Love PJM - JJK

제1장

Park Jimin🍂

Eu odeio a minha vida.

Depois que minha mãe foi para o hospital minha vida nunca mais foi a mesma. Só eu visito ela. Meu pai e meu irmão não são... as melhores pessoas para conviver.  Eu só queria ser feliz, sabe?

Minha mãe tem uma doença incurável, eu a amo tanto, por que logo ela?

Ela foi a única pessoa que me apoiou quando eu me assumi, a única pessoa que me apoiou na minha vida. Meu pai é ridículo, ele dá tanto dinheiro para o meu irmão que não ajuda nem 1% no tratamento da minha mãe. Quem ajuda no tratamento sou eu e o Taehyung.

Eu trabalho em uma lanchonete perto de casa para ajudar, mas só por um tempo. O Taehyung também se ofereceu, já que ele tem uma condição de vida bem melhor que eu, e um pai melhor também. No início me senti meio mal em deixar ele ajudar, mas ele disse que não teria problema.

Hoje é mais um dia repetitivo. Quando eu acordei ouvi meu pai indo para o quarto do meu irmão, decidi ir até porta e ouvir o que eles estavam falando. E como eu esperava eles estavam falando mal da minha mãe de novo, e sobre uns assuntos nojentos. Meu irmão tratava minha mãe como se fosse lixo, e o que me deixa com mais raiva é que ela não sabe disso, ele fingia que era um bom filho. Eu odeio ele.

Quando olhei o relógio me dei conta que estava quase na hora de ir para a escola, sai da porta do quarto do meu irmão e quando eu ia sair meu pai me puxa pelo braço, me dando um tapão no rosto.

Desgraçado.

Meu pai pega a chave do carro e sigo ele. Entramos e fomos para escola, eu não falo uma palavra, enquanto eu escuto eles falando das notas excelentes do meu irmão e que eu deveria seguir o exemplo dele.

Eu nunca tive notas perfeitas, mas também nunca tive notas péssimas, na verdade eu sempre ficava na média, nunca gostei disso já que estudo bastante. Tenho certeza de que o problema sou eu mesmo.

Cheguei na escola e já encontrei o Taehyung vindo em minha direção, ele parecia animado, é o jeito dele.

— Você viu que um novo aluno lá de Seul veio para cá? Ele vai estudar na nossa sala, ouvi dizer que ele é inteligente e muito lindo.

— Duvido. — Eu digo, rindo com ele.

— Quer ir falar com ele? — Pergunta.

— Não sei, quem sabe depois.

A aula começa e o professor manda o aluno se apresentar.

Quando ele foi na frente da sala meu coração começou a bater muito rápido. Meu Deus, o que era aquilo? Era um homem mesmo? Acho que eu estava sonhando.

Fico sem dizer nada, apenas observando aquele anjo lá na frente.

— Meu nome é Jeon Jungkook eu tenho 18 anos, vim de Seul por motivos pessoais. — Ele diz em poucas palavras.

Acho que gostei dele.

— Já vai embora Jimin? Vamos lá em casa, minha mãe fez comida, e vamos jogar também. — Taehyung pergunta, arrumando sua mochila.

— Hoje eu não posso, tenho que ir ver minha mãe, foi mal. — falei.

— Tudo bem.

Depois da aula fui visitar minha mãe no hospital. Fui de transporte público mesmo e quando cheguei, ela parecia bem melhor, fiquei aliviado.

— Oi mãe, tudo bem?

— Oi Jimin, tudo bem sim filho, como vai a escola? Seu irmão e seu pai? — ela diz olhando para mim com um olhar que não sei nem explicar.

— Eles estão bem...

— Filho, me escute. — Fiz que sim com a cabeça. — Eu vou fazer uma cirurgia de risco daqui a dois dias. Vai dar tudo certo, voce é o único que para quem eu contei.

Quando ouvi a palavra cirurgia comecei a ficar nervoso, ela percebeu então segurou a minha mão.

Fiquei mais um tempo com ela depois sai do hospital. Decidi ir andando para casa mesmo, como hoje não tenho trabalho vou dar uma volta ou beber soju em algum bar. Não to a fim de olhar para a cara daqueles dois hoje.

Entrei num bar fodido longe de casa e bebi uma garrafa, para relaxar um pouco. Quando saí dali um homem com casaco preto, alto, me parou no caminho me oferecendo um saco com pó branco.

— Pega, é de graça. — Ele disse.

Aceitei, sem falar muita coisa.

Depois de algumas horas, fui para casa continuando o caminho. Quando cheguei, para minha sorte não tinha ninguém em casa, aproveitei esse tempo para cheirar o pó do pacote. Parecia uma sensação estranha, meio relaxante, mas eu estava meio tonto. Não queria me viciar nessas coisas então adormeci na minha cama mesmo.