제 2 장

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Park Jimin🍂  


Quando acordei vi que o saco não estava mais comigo. Olhei para o lado e meu irmão estava me olhando, com o pacote na mão.

— É isso que você faz Park Jimin?

— Me devolve!

— Talvez, espera seu pai ver isso. — Ele ri.

— O que você quer? Não era nem para você tá aqui no meu quarto. — Eu disse, perdendo a paciência.

— Sério que você vai falar assim comigo nessa situação? Seu boiola de merda.

Naquele momento eu estava cansado de aturar aquele idiota, eu queria dar um soco nele agora mesmo. Foi isso que eu fiz. Dei 3 socos na cara daquele filho da puta. Mas sou tão burro em fazer isso, porque eu sabia que ele era muito mais forte que eu.

— Desgraçado, filho da puta. — Ele disse me dando um socão na cara.

Ele puxou minha camisa, me levantando, depois me jogou com tanta força no chão que não conseguia nem me levantar. Levei uma porrada tão forte no rosto. Nem sei por que arrumei briga com ele.

Empurrei ele para fora do quarto e tranquei a porta, estava com muito medo, por mais que ele fizera coisa pior. Fiquei tão fraco que me deitei no chão, pelo menos consegui recuperar o pacote.

Depois de um tempo meu irmão voltou e começou a bater na porta, quando fui olhar meu pai também tinha chegado. Decidi pular a janela do quarto, sei que vou estar fodido depois, mas é a melhor opção no momento.

Liguei para o Taehyung perguntando se podia ir à casa dele, e como era de se esperar ele deixou.

Quando cheguei era impossível não reparar no meu rosto.

— Jimin, meu filho o que aconteceu com você? — a mãe dele pergunta preocupada, passando suas mãos em meu rosto.

— Não foi nada, eu estou bem.

— Foi seu irmão de novo? — Taehyung pergunta.

Taehyung sabia de tudo, até porque era uma das únicas pessoas em que eu confiava.

— Foi, mas deixa isso para lá — Falei.

Passamos o resto do dia jogando videogame no quarto. Não estava muito a fim de voltar para casa então perguntei para a mãe do Tae se eu poderia passar a noite aqui. Ela sempre deixa, e que amanhã levaria eu e o Taehyung para escola.

Estamos no último ano do ensino médio, quase na metade do ano para ser mais exato. E para ser sincero eu queria que isso só acabasse logo.

[...]

Fui o primeiro da casa a acordar, aproveitei esse tempo para ir ao banheiro, e o pacote ainda estava no meu bolso, então cheirei um pouco e guardei de volta. Quando sai, a mãe do Tae estava na porta. Levei um susto!

— Bom dia Jimin. — Ela disse, um pouco desconfiada.

— Bom dia tia. — Falei, assustado com o susto que levei.

— Já se arrumou?

Eu disse que sim, ela mandou eu ir chamar o Taehyung para entrar no carro.

[...]

Chegamos na escola bem cedo.

— Eu vou na biblioteca pegar um livro para o meu trabalho de história, já volto.

Fiquei sentado num banco ali perto e reparei que o Jungkook estava numa mesa estudando. Nunca vi ele falando com ninguém na escola. Eu sempre fui bastante introvertido, mais na minha sabe? Mas também nunca fui tímido. Queria ir falar com ele, mas tenho medo de atrapalhar.

Quer saber, vou falar com ele.

Ele é lindo, muito lindo. Eu nunca me apaixonei antes em todos os anos que estive na escola, talvez eu seja um iludido, mas não custa tentar.

Me aproximei perto dele e ele percebeu, tirou os fones e olhou para mim. Fiquei paralisado ali na frente dele. Ele tinha cabelo não muito curto, olhos de jabuticaba, e um rosto simplesmente perfeito.

— Oi, Tudo bem?

Eu engoli seco, tentando controlar o nervosismo.

— Sim... oi — Falo gaguejando.

— Você é a primeira pessoa que vem falar comigo. Qual seu nome mesmo? — Ele pergunta.

— É Park Jimin. — Me curvo.

— Prazer em te conhecer, Jimin! Eu sou Jungkook. — Ele estendeu a mão para mim e eu apertei.

Enquanto andávamos pelos corredores, comecei a contar sobre os diferentes prédios e salas. — Aqui é o ginásio, onde a gente tem as aulas de educação física e os treinos dos times. Você gosta algum esporte? — Perguntei.

— Eu costumava jogar basquete, na minha antiga escola. E você, gosta de algum esporte?

— Não muito.

Chegamos finalmente e entramos juntos. A sala já estava meio cheia, com alunos se acomodando em seus lugares.

Meu celular começou a tocar, minha mãe estava me ligando.

Pedi licença para a professora e atendi a ligação. Minha mãe disse que a cirurgia foi antecipada e seria daqui algumas horas, fiquei um pouco confuso. Queria muito ir pro hospital agora, mas não posso.

[...]

Depois que a aula acabou fui correndo direto para o hospital. Quando cheguei lá vi um dos médicos vindo em minha direção.

— Você é Park Jimin? Filho da Park Eun-hee? — Ele pergunta.

— Sim, sou eu.

— Infelizmente sua mãe sofreu uma parada cardíaca durante a cirurgia e não resistiu. — Ele disse tocando meu ombro.

Me deu um nó na garganta, não conseguia falar nada, e ali mesmo no meio do hospital comecei a chorar ajoelhado no chão.

Eu desabei completamente.

Refuge in Love PJM - JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora