Refuge in Love PJM - JJK

제12장

Park Jimin🍂

As luzes voltaram, fui correndo até a cozinha, onde a janela tinha quebrado.

Não tinha ninguém por lá. Mas havia sangue no chão.

Fiquei ali parado em pé, ao lado do pai do Jungkook.

— Oque...

Peguei meu celular e liguei para ele milhares de vezes, mas sem sinal. Comecei a ficar muito desesperado, não sabia o que fazer.

Eu já sofri tanto. Por que justo quando minha vida está dando certo isso acontece comigo? E se alguma coisa acontecer com Jungkook? Eu não quero nem imaginar.

O pai dele começou a andar pela casa inteira procurando por ele. E eu também ajudei, mas nada dele aparecer.

Já tinha se passado 2 horas desde o momento do apagão. Ele não atendia as ligações de ninguém da casa.

— Jimin, eu já liguei para polícia, bebe um pouco de água, se acalma, você está muito nervoso, descansa um pouco lá no quarto.

Eu estava sentado no sofá da sala, tentando controlar a respiração que parecia rasgar meu peito.

Os policiais acabaram de chegar. O pai do Jungkook estava ali, explicando tudo que aconteceu até o momento.

Der repente, senti uma mão encostando no meu ombro. Olhei para cima e vi o pai do Jungkook. Ele se ajoelhou na minha frente e segurou minha mão carinhosamente.

— Jimin, vamos para o quarto do Jungkook, ok?

Concordei, sem dizer uma palavra. Fui caminhando com ele pelos corredores até o quarto do Jungkook.

Quando chegamos, ele fechou a porta atrás de nós, deixando o caos do lado de fora. Me sentei na cama, me sentindo muito mal, com muita dor de cabeça. Ele se sentou ao meu lado, sem dizer nada, apenas estando ali.

— Jimin, eu sei que é difícil não saber onde ele está, ou imaginar o que tenha acontecido com ele... é insuportável. Eu sei que você o ama, e eu também amo o Jungkook, ele é meu filho. E ver aquele sangue todo no chão...

Olhei para ele, enquanto mais lágrimas escorriam sobre meu rosto.

— Ei, não precisa chorar Jimin, eu vou fazer de tudo para encontrar o Jungkook. Vamos falar com a polícia, contratar investigadores particulares, o que for necessário. Mas quero que você saiba que não está sozinho nessa. Estamos juntos nisso, e vamos trazer o Jungkook de volta para casa. Tudo bem?

Me virei para ele, abraçando-o com força. Ele me abraçou de volta. Era como se eu estivesse abraçando um pai... pela primeira vez.

— Obrigado. — Falei, enxugando minhas lágrimas, me separando do abraço.

— Jimin, você tem uma boa relação com o seu pai? Eu ouvi atrás da porta, me desculpe.

— Tudo bem, é que o meu pai, ele... eu nunca considerei ele como um pai, aquilo não é um pai.

— Ah, entendi, e a sua mãe?

— Eu amo minha mãe, mas ela infelizmente não está mais aqui.

— Me desculpa por te perguntar, mas eu sinto muito.

— Tudo bem, voce não sabia...

— Jimin, quero que você saiba que estou aqui para você. Você é parte da nossa família agora, e juntos vamos trazer Jungkook de volta.

— Obrigado Sr. Jeon. A única coisa que eu quero é encontrar meu namorado. Parece que quando tudo está dando certo na minha vida, alguma coisa acontece, eu to muito preocupado com ele.

Depois de algumas horas de busca, os policiais entraram no quarto sem boas notícias.

— Nós vamos continuar pelas buscas, se tivermos mais pistas ou acharmos alguma coisa, iremos ligar imediatamente, tudo bem? — Disse o policial.

— Certo, muito obrigado oficial, por favor, ache meu filho.

— Claro, vamos fazer o que for preciso para encontrá-lo.

Eles se despedem e o Sr.Jeon se vira para mim.

— Jimin, descansa um pouco, são duas da manhã, está tarde.

Estou suando frio, muito cansado, mas o sono não vem. Eu não consigo manter a calma, sem saber onde o Jungkook está.

— Eu espero que ele esteja bem...

Ele se levantou e foi até a cozinha. Eu ouvi o som da água fervendo e logo o cheiro de camomila. Quando ele voltou, trazia uma xícara de chá quente. Sentou-se novamente ao meu lado e me entregou a xícara.

— Obrigado. — Falei, tomando o primeiro gole, me dando uma sensação de alívio.

O pai de Jungkook ficou ali, em silêncio, até que eu finalmente adormeci, sentindo-me um pouco menos sozinho.