Prólogo

88 15 2
                                    


1972

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

1972


A ESTAÇÃO KING CROSS estava lotada. Entre homens e mulheres, no meio da multidão, grupos de bruxos andavam disfarçadamente até a barreira que dividia a plataforma 9 da plataforma 10, e assim, atravessavam a parede.

A pequena Park Mi-Sun olhava para a mesma parede que havia visto duas famílias de bruxos passando e se perguntava se conseguiria fazer aquilo, mesmo ela sabendo a pouco tempo que também era uma bruxa.

Oh sim, ela era uma bruxa. Há duas semanas, um membro do Ministério da Magia havia batido na porta da sua casa para informar a novidade aos seus pais. Ela não estava presente na sala durante a conversa inteira (publicamente, já que se escondeu nos degraus mais altos da escada), mas o homem foi tão convincente e demonstrou provas de que também era um bruxo, que a pequena Mi-Sun começou a compreender todos os "fenômenos estranhos" dos quais já havia acontecido com ela.

Seus pais, o senhor e a senhora Park, aceitaram a novidade de bom grado. E foi então que veio a carta.

Hogwarts.

A melhor e mais segura escola de bruxaria do Reino Unido estava lhe dando um convite para se juntar aos demais alunos daquele ano. Quando o homem explicou como tudo funcionava, e que iria ajudar os pais da garota nas transições do dinheiro trouxa (termo para os que não haviam magia) para o dinheiro bruxo, Mi-Sun começou a se animar mais com a possibilidade de aprender magia.

E ali estava ela, olhando o bilhete em sua mão e a parede na sua frente, pensando se chegaria com um dente quebrado ou no mínimo, um galo na testa no seu primeiro dia de aula.

— Precisa de ajuda? — a voz de uma menina atrás de si fez com que ela se virasse, e visse que se tratava de uma garota ruiva — Sou Samantha Conway, e você?

— Park Mi-Sun.

— Sou a senhora Conway, querida — a mulher ruiva ao lado de Samantha a cumprimentou também — Primeiro ano?

— Sim, eu sou nova no universo da magia.

— Oh, então lhe ajudamos — a mulher disse de forma simpática — Você só tem que correr e atravessar.

— Não vou me machucar?

— Não, a parede é mágica — explicou Samantha, posicionando o carrinho — Mamãe, você pode nos ajudar?

— Claro. Em posição.

Mi-Sun imitou a ruiva e ficou ao seu lado, a mão da mãe de Samantha estava nas costas das duas, como uma forma de apoio. Ao contar até três, todas correram em direção a parede e Mi-Sun esperou pelo impacto que não veio, pelo contrário, logo que abriu os olhos notou um grande trem vermelho com vários bruxos e bruxas na plataforma, além dos que estavam dentro do veículo.

Timeless - Regulus BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora