Mary Horvarth, estava passando uma temporada na casa do seu Avô. Vê sua vida virar de cabeça para baixo, quando cadáveres se lavantam e comem pessoas. Se juntam com um grupo numa pedreira aos arredores de Atlanta. Além de lidar com a nova situação...
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> RICK GRIMES <
Pai, eu iria ser pai novamente.
Quando a Mary me entregou aquele teste de gravidez. Eu fiquei sem saber o que fazer. Mas depois que eu a encarei, vi o quando estava abalada com aquilo. Tudo o que eu podia fazer naquele momento era lhe dar apoio e carinho.
Confesso que eu até senti um certo alívio. Eu jurava que iria me dar um pé na bunda ou algo do tipo. Ela estava esquisita o dia todo. Mal falou comigo ou com qualquer outra pessoa. Mas aquele teste positivo, me deu todas as respostas.
Mary está grávida, por isso estava agindo daquele jeito.
A pedido do pessoal da fazenda, montamos um estande de tiros do lado de fora. O pessoal pediu para mim e o Shane os ensinar a atirar.
Querendo ou não, ainda tem bastante cadáveres ambulantes por ali. As coisas podem estar tranquilas por aqui, mas ainda temos que saber como nos defender.
Ia aproveitar para ensinar a Mary a se defender, nem sempre eu vou estar por perto. Convenhamos que ela não tem tanta experiência com armas assim.
— DA PRÓXIMA VEZ QUE ACERTAR UM TIRO EM MIM, É MELHOR REZAR PARA EU ESTAR MORTO! – ouço alguém gritar.
— VAI SE FUDER DIXON! – reconheço a voz da Mary. – TOMARA QUE O RAIO ACERTE SUA CABEÇA E VOCÊ MORRA!
Vejo a Mary saindo da barraca. Bufando de raiva, soltando alguns xingamentos em espanhol.
Ponho a mão na cintura, a encarando andando na minha direção.
— O que houve ? – perguntei.
— Nada demais! – respondeu soltando um suspiro. – É só o Daryl sendo ogro. Estava com peso na consciência por ter lhe dado um tiro. Fui lá tentar apaziguar as coisas, até dei um livro para ele. Mas o que eu recebo em troca ? Falta de educação e grosseria.
— E para que foi perder seu tempo falando com esse idiota ? – perguntei um pouco irritado. Ainda não me esqueci da história das flores. – Se sabe que ele é assim, não devia nem ter ido falar com ele.
— Seila – murmurou, levantando seus ombros. – Só queria ser legal.
— Vai ser legal com outras pessoas. – buffo, revirando meus olhos, puxando ela para perto de mim, dando um beijo no seu pescoço. – Não quero mais te ver batendo boca com o Daryl. De preferência nem fale mais com ele. Melhor, não chegue perto dele.
Ela se afasta franzindo o olhar me encarando com os braços cruzados.
— Eu tô com um filho seu na barriga, e você está com ciúmes do meu bate boca com Daryl ? – me perguntou.