016

3.3K 422 397
                                    

*meta de 170 comentários

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

*meta de 170 comentários.

𝐂𝐀𝐑𝐈𝐍𝐀 / 𝐋𝐎𝐈𝐑𝐀
|| SÃO PAULO ||
~ mesma noite
“cuidar da nossa loirinha”

Risquei todas as regras do meu caderninho mental, já quebrei todas elas mesmo, né?

Mas adicionei algumas novas. Tipo... Não ficar levando nenhum dos dois lá em casa além do necessário, não me envolver demais, não conhecer familiares ou qualquer coisa do tipo que possa gerar vínculos além do sexo.

E parar de apostar coisas porque agora tô aqui, nos acessos do Morumbi, com seu Jorge a tiracolo e uma blusa do São Paulo amarrada na arriata do short jeans. O “Diego Costa 4” tá virado pra frente, pra quem sabe, sei lá... Ele esquecer essa ideia de me ver vestida. Nunca se sabe.

O segurança não deixa seu Jorge passar pra área interna, então peço pra ele esperar rapidinho pra ir atrás do bonito.

—Ihhhh — Calleri solta assim que me vê — Llegó la loba! Shiiiii.

Mostrei o dedo do meio pra ele, encostando o ombro na parede e procurando os olhos do Diego. Sério mesmo, não sou são paulina não, mas esse uniforme de viagem nele é sacanagem de tão bonito.

—Loba, é? — O zagueiro me mostra um sorrisinho enquanto os olhos descem até a camisa dele no short. E olhaaa, ele abre a boca pra falar algo, mas parece desistir. Talvez porque todos os colegas estão aqui.

—Carina pra quem não conhece — Pisquei um dos olhos pro garoto do lado. Acho que é o mesmo que ele deu uns gritos no dia da camisa — Qual de vocês vão conseguir liberar a entrada do Seu Jorge pra conhecer vocês?

—Opa, meu nome é pronto — O Garoto diz — Você vem comigo? Vem, né? Deixa o Diego aí pô.

—Moleque — Diego lança um olhar de lado que até me arrepia enquanto João ri, levanta os braços e se afasta.

—Não tá mais aqui quem falou, hein? Não tá mais.

—Seu Jorge. Lá na entrada — Avisei — Ele tá do lado do segurança.

—Deixa comigo, loba!

—Quem é? — Diego coça a garganta, os olhos ainda desviando dos meus para a camisa.

—Por acaso... É o porteiro do prédio. Ele te reconheceu quando você passou por lá — Ergui uma sobrancelha e prendi os olhos dele nos meus.

—Eu! Seu Jorginho chegando, hein? Abram alas pra essa obra de arte de camisa! — João, que na minha cabeça tem exatamente a mesma voz que o Neymar, gritou lá de trás fazendo todos nós virarmos pra encarar.

Seu Jorge abriu um sorrisão quando os atacantes do elenco chegaram perto. Durante o jogo fui conversando com ele sobre futebol, ele disse que sentava todo domingo e toda quarta pra assistir o time dele, mas que os jogos tarde assim sempre acabavam o cansando além da conta.

𝐃𝐎𝐈𝐒 𝐀 𝐔𝐌 • 𝐃𝐈𝐄𝐆𝐎 𝐂𝐎𝐒𝐓𝐀/𝐆𝐔𝐒𝐓𝐀𝐕𝐎 𝐆𝐎𝐌𝐄𝐙Onde histórias criam vida. Descubra agora