Como virar amigo do seu inimigo

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Assim que acordar, Harry se levanta para se arrumar para suas aulas, enquanto falava sobre o que Dumbledore falou para Ron. Depois do encontro com o diretor, tentava ao máximo não se meter em encrenca, o que estava dando estranhamente certo. Não sabia o porque Malfoy estava colaborando, mas não reclamou. Draco também estava conversando com Pansy e Blaise, contando que deveria parar de brigar com o 4 olhos e como ele era idiota, mas que não poderia ser expulso de jeito nenhum.

"Se você for expulso seu pai vai acabar matando você" Pansy disse brincando, mas estava obviamente nervosa. Draco temia que isso realmente pudesse acontecer.
Os dois melhores amigos do loiro sabiam de sua situação em relação ao seu pai, e tentavam frequentemente convence-lo a denunciar seu pai por maltratar um menor mas o Draco dizia não ter provas, mesmo que as provas fossem os machucados que apareciam ocasionalmente quando se encontrava com o pai. Draco imaginava se algum dia as palavras reconfortantes após uma briga com seu pai de Narcisa Malfoy iriam ser verdadeiras, se algum dia iria receber cartas perguntando de como ele estava e jantares no Natal, ao invés de cartas querendo saber se suas notas estavam boas, com quem estava andando e para mão falhar.

Harry estava sozinho andando até sua sala de História da Magia, quase se assustando quando vê Malfoy não tão distante de si andando já mesma direção, já que tinha a mesma aula.

"Você primeiro, ó todo poderoso" Disse Draco ao chegar na porta da sala

"Não entendi o que quer dizer Malfoy" falou Harry em um tom bravo

"Hora você nao é o menino que sobreviveu? Aquele que é humilde e todos amam?"
Harry estava pronto para retrucar mas os outros alunos já estavam passando pela porta, então apenas entrou junto.
Será que Malfoy tinha inveja dele? Por isso o odiava? Iguinorou esse pensamento achando que era bobagem.
Na aula, Draco resistia a vontade de atirar bolinhas de papel, queria atirar um livro na cabeça de Potter, e nem sabia de onde vinha aquela raiva. Passou um bilhete para Blaise dizendo o quanto odiava o 4 olhos, mas Crabbe e Goyle, que se sentavam do lado de Blaise acabaram lendo. Imaginaram que se fizessem algo ruim com Potter, Malfoy iria ficar feliz. Entre as Torres de grifinoria e sonserina havia um banheiro, foi construído no lugar errado mas nunca foi destruído e quase ninguém o frequentava. Mas algumas pessoas sabiam que Harry ia lá por ser menos cheio, e seria lá onde o prenderiam até a manhã. Esperaram até o fim das aulas e seguiram o moreno até a entrada do banheiro, e quando ele entrou, lançaram um feitiço para trancar a porta, um que não poderia ser desfeito. Estava longe de ser um plano grandioso, mas era grande o bastante para o cérebro dos dois.

Harry tentava abrir a porta do banheiro com força bruta e feitiços, mas nada funcionava, então só começou a gritar por socorro.
Derrepente uma voz saiu da última cabine do banheiro, nem tinha percebido que tinha alguém lá.

Mais cedo, na penúltima aula, Draco, que estava quase caindo de sono por causa da aula tediosa, decidiu que iria matar uma aula e sabia que naquele banheiro não tinha ninguém, então entrou numa cabine e dormiu.

"Ugh quem raios está gritando assi- Potter?! O que raios faz aqui?!" Disse esfregando os olhos de sono com uma voz de choque. Obviamente estava dormindo.
Harry segurou Draco pela gola e o empurrou para a parede com raiva.

"O que você fez Malfoy?! Destranque a droga da porta agora!!!"
Draco estava assustado, mal havia acordado e já tinha alguém pronto para bater nele, além de que Harry estava com a mão em cima de um machucado feio perto do pescoço.

"Não sei do que está falando eu juro! Eu nem sei o que aconteceu!"

"Não consigo sair desse banheiro! Você deve ter pedido para algum de seus lacaios me prender junto com você!"

"Há! Porque raios eu faria isso?"
Draco conseguiu o convencer. Não havia motivo para fazer isso, já que estavam tentando não brigar. Harry soltou a gola de Draco e um silêncio muito incômodo e constrangedor se instalou entre os dois.
"Isso é estúpido, por que tenho que ficar preso com a doninha?" Disse Harry para si mesmo.
"Eu posso te ouvir sabia?!"
Trinta minutos se passaram e o tédio dos dois havia aumentado ainda mais, poderiam tentar conversar ou jogar um jogo mas eram muito orgulhosos para isso. Estavam sentados no chão de frente para o outro com muita distância, Harry perto da porta e Draco perto da última cabine.
"Nós não vamos fazer nada? Vamos só ficar parados?" Draco falou quebrando o silêncio.

"Oque quer fazer? Lutar até a morte?"

"Tsk, por isso eu te odeio!"

"Mas agora estou curioso, o que o grande Malfoy iria querer fazer comigo?" disse Harry tentando fazer a conversa voltar, já que sabia que os dois estavam cansados do silêncio.

"Não sei, um jogo ou conversar?" Disse baixo
"O que você iria conversar comigo? 'Ai como seus amigos são chatos e pobres e bla bla bla'" disse Harry fazendo uma voz muito fina e soltando uma risada no final, mas Draco não levou na brincadeira. Ficou murmurando de como o outro era chato enquanto se levantava e caminhava até a porta passando por Harry. Draco começou a lançar todos os tipos de feitiço depois tentando socar a porta, mas nada funcionou.
"Nao dá pra ter uma conversa normal com você! Como é que você tem amigos?" Disse Draco irritado.
"Como EU tenho amigos? Eu não faço bulling, e nao sou um riquinho mimado que nem um certo alguém!"
Draco sabia muito bem que muitos de seus 'amigos' só ficavam por perto por causa do poder e dinheiro do seu pai, e que Harry tinha muitos amigos por ser realmente legal, então já que não podia retrucar, em um momento impulsivo tentou atacar o moreno e o colocou contra a porta.

"Ja esqueceu do que Dumbledore falou?! Ou você quer ser expulso?!"

Draco começou a imaginar o que seu pai diria, ou melhor, faria com ele caso fosse expulso. Soltou Harry com violência e se virou para o lado e voltou ao lugar que estava antes, sentindo o suor começar a crescer em sua testa.
"Vamos so voltar a não falarmos nada"
Disse Draco secamente
Mas Harry estava começando a achar que se os dois não quisessem ser expulsos deveriam começar a se entender mesmo que fosse ser difícil. Então Harry disse a primeira coisa que veio em sua cabeça para tentar começar uma conversa amigável:
"Qual a sua comida favorita?"
"...O que?"
"Qual sua comida favorita?"

para as poucas pessoas que estão lendo, desculpe pelos erros de ortografia, e como já deu para perceber algumas coisas da história do filme mudaram, eu não tenho absolutamente nenhuma experiência em escrever, então muitas coisas podem ser erradas




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