Capítulo 19 - Luto

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Apartir de hoje começa os " 15 dias de chuva", em que irei publicar um capítulo a cada dia, até ao final da história!

O João entrou de rompante no estábulo e deu com Susana agarrada ao Relampago, chorando compulsivamente e correu, até ela e agarrou-a ao colo e levou-a dali.

Susana estava inconsulável e agarrou-se a camisola de de João, com todas as suas forças, a chuva começou a cair, fundindo-se com as suas lágrimas e tristeza.

João levou-a para a cozinha e foi avisar a Marta do que se tinha sucedido e voltámos todos para o estábulo.

- A culpa é minha! - disse Susana repetidamente.

- Calma, não é tua culpa tu não fizeste nada - acalmou Marta - Podia ter acontecido a qualquer um.

- Ela tem razão - apoiou João.

- Mas aconteceu comigo.

A Marta pegou de seguida no telefone e ligou para o veterinário, enquanto observava o Relãmpago e Susana podia jurar ter vista uma lágrima, o que a fez sentir pior, mas ainda piorou quando viu Andreia a chegar junto deles.

- Que se passou? - perguntou ela.

- O Relampago morreu - informou-lhe João.

- Aposto que agoras estás feliz - disse Andreia para Susana.

- Andreia ela não fez nada - disse Marta.

- Claro, o cavalo foi passear sozinho - disse sarcástica.

- Chega! Não fales dela assim a Susana não tem culpa, por isso para de aacusar e vai-te embora por aquela porta e que nunca mais te veja a implicar com ela - explodiu João.

A Susana ficou espantada com aquela reação, mas não tanto como Andreia que estava em estado de choque.

- Porque é que me estás a tratar assim Joãozinho, tu não me amas?

- Andreia sai já antes que eu faça algo de que me arrependa - disse João enervado.

Andreia saiu em choque e com uma cara de que aquilo ainda não tinha acabado, mas naquele momento ninguém ligou.

- Anda que hoje dormes no meu quarto - disse João, pegando no braço de Susana, que ficou toda corada.

João levou-a até ao seu quarto e ela reparou, que apesar de ser sua namorada nunca tinha ido ao seu quarto, que era bastante acolhedora. ela sentiu de imediato o cheiro de João e sentiu-se mais calma.

Ela deitou-se na cama de João e ele agarrou-se a ela, fazendo-a sentir segura e apesar do frio que se fazia sentir lá fora, para ela nunca esteve mais quente.

O dia amanheceu e Susana, ainda se mantinha nos braços de João e por mais que quisesse lá ficar queria ir ver como estava a Marta.

Ela deu um salto ao seu quarto, vestiu uma roupa confortável e saiu em busca de Marta e foi então que sentiu uma pancada na cabeça...




















Por entre a chuvaOnde histórias criam vida. Descubra agora