Capítulo 20 - Memórias recuperadas

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" 2º dia de chuva " Espero que gostem, que comemtem e e deiam estrala! Antes de começar o capítulo quero agradecer aos que acompanham a minha história, adoro-vos e são os melhores!

Susana acordou sem saber onde estava e um pouco desorientada, olhou à sua volta e apenas via paredes, estava no que parecia ser um pequeno armazém.

- João! - gritou aflita, reparando então que estava amarrada a uma cadeira.

A sua cabeça doia-lhe como nunca e então todas as memórias voltaram, as memórias do rancho, do João e tudo sobre a sua antiga vida, que ela tinha perdido, de Francisco e do seu casamento arranjado, mas por mais feliz que tivesse, tinha de sair dali.

De súbito, alguém entrou no armazem e qual não foi o espanto quando viu Andreia aparecer, toda suja e com um saco de comida, que lhe atirou em cima.

- Come sua vadia - ordenou ela.

- Onde estou? Porque fizeste isto? - perguntou Susana com as lágrimas a começar a sair.

- Sua vaca, aches que te deixava ficar com o meu amor e saires impune - riu-se ela, com um sorriso que assustou Susana.

- O que vais fazer comigo?

- Como é óbvio vou-te matar, pois é a única coisa que mereces. O João é meu!

- Mas ele não gosta de ti - disse Susana, ganhando coragem.

Andreia aproximou-se dela e deu-lhe um pontapé na queixo, que fez a cadeira tombar e ela cair no chão em dores.

- Não fales do que não sabes.

Susana continuava a tentar soltar-se, mas estava muito apertado, mas felizmente reparou numa faca, que se encontrava em cima de uma caixa de madeira e foi-se arrastando para lá, enquanto Andreia continuava a falar, virada de costas para ela.

Após um grande esforço, conseguiu pegar na faca com a boca e passou-a para as costas e começou a cortar as cordas, que rapidamente cederam.

Ela deixou-se ficar, até que tivesse a oportunidade para fugir, mas foi então que Andreia se virou e a viu solta e correu, até ao pé dela pegando a faca que ela tinha usado e apontou-a ao pescoço dela.

- Mas pensavas que ias onde sua puta.

Num ato de coragem, Susana deu uma cotovelada em Andreia e ela deixou cair a faca e cambaleou.

Susana pegou na faca e mandou-a sentar-se na cadeira e amarrou-a e começoua fugir dali, sem sabe onde estava.

Correu durante uns kilometros e chegou a uma pequena cidade, que não conhecia e foi até a um café com a intenção de chamar a policia e o João.

A senhora era bastante simpática e deixou-a fazer as chamadas, ela sentou-se numa cadeira e fez as chamadas chorando compulsivamente, a polícia foi logo para o armazem e o João foi buscar-me.

Ele vinha aflito e a chorar e beijou-a mal chegou ao pé de dela e levou-a de seguida para a sua carrinha, ela sentiu-se logo protegida e acabou por adormecer no seu ombro...

Por entre a chuvaOnde histórias criam vida. Descubra agora