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Jisung começou a entender que se quisesse que as coisas avançassem com Minho, era ele quem teria que fazer algo a respeito. Mas compreender o problema não significa resolvê-lo, infelizmente. O outro nem por um momento imaginou que Jisung sabia que ele era o autor da carta. Mas o nosso protagonista também era tímido, ele absolutamente não se via flertando com ele de forma direta assim. A situação começava a ficar muito complicada para ele, e quanto mais os dias passavam, mais ele ficava completamente louco por Minho, e mesmo assim, nada mudava. Ele queria tirar esse peso dos ombros, mas não estava absolutamente confortável com a ideia de compartilhar essa informação com seus amigos, então isso simplesmente pesava sobre ele.

Sem mentir, desde a vez em que viu as pernas nuas dele no vestiário, ele começou a sentir desejo carnal. Ele se perguntou como depois de anos se permitindo alguns prazeres, ele  poderia fantasiar com um par de coxas, que fraqueza... Ele teve que admitir que se sentia bastante culpado por esse tipo de sensação,  especialmente no dia seguinte ao famoso dia, quando ele havia acordado de um sonho onde ele era o protagonista. Como posso dizer… Que as imagens de Lee Minho fazendo amor com ele viraram completamente sua mente e ele não ousou olhá-lo nos olhos por dois dias. Ele ainda se lembrava da ereção quase dolorosa com a qual acordou, que passou em menos de um minuto, pouco antes de ouvir sua mãe batendo na porta só para ver se ele estava acordado. Este foi o momento em que ele se sentiu mais infeliz em sua vida. 

E então por mais alguns dias ele também se perguntou por que havia imaginado que era ele quem... Bom, tudo isso para dizer que ele poderia ter tomado as rédeas, sem ofender seu subconsciente. Embora tivesse  desenvolvido uma certa curiosidade por uma parte inexplorada de seu corpo, é verdade que em seu sonho aquilo lhe parecera realmente real e agradável. Tudo isso para dizer que ele não ousava se aproximar dele, principalmente quando se sentia culpado por imaginá-lo nesse tipo de situação, ele sentia que a estava o desrespeitando. 

Ele bufou ao se sentir arrancado de seus sonhos ao primeiro toque do dia, forçando-o a tirar suas coisas da bolsa. Como quase todas as manhãs, ele tinha esse quase estresse de  saber se o Minho viria, se perguntava como conseguia ser sempre aceito nas aulas apesar dos repetidos atrasos, é verdade que não era muito falador, problemático ou muito rebelde, eles não tinham muito o que falar dele, além de sua falta de pontualidade. 

Ao vê-lo bater na porta, poucos segundos depois de a professora pedir para abrir os livros em determinada página, ele soltou seu habitual suspiro tranquilizador discretamente. Seu coração sempre adquiria esse entusiasmo encantador assim que o via, provavelmente nunca se acostumaria. Ele estava realmente começando a ficar desesperado ao vê-lo agindo como se estivessem nessa falsa competição de inimigos quando na realidade Jisung só queria entrelaçar os dedos deles e deixar a  cabeça descansar em seu ombro, respirando fundo sua fragrância. 

Rubrique Love〡MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora