Com 26 anos, Jungkook já tinha desistido de procurar um ômega para chamar de seu, não que não tivesse pretendentes, muito pelo contrário, era um homem muito desejado, no entanto, ninguém foi capaz de capturar seu coração, porém um loiro o atraiu e o...
Finalmente na casa de seus pais, Jimin é recebido por um abraço caloroso de sua mãe.
- Omma...
- É muito bom te ver de volta, maninho. - Yoongi o puxa também para um abraço. - Obrigado por trazê-lo de volta, Jeon.
Jungkook suspira e lança um olhar para Taehyung.
- É difícil admitir, mas não fiz nada, um humano o trouxe de volta. Nos encontramos despretensiosamente na fronteira.
Jin fica surpreso.
- Nunca imaginei que um humano salvaria a vida de um lobo.
- E não é apenas um humano, é o filho do caçador que comanda a região. - Kim complementa. - Fora que ele é muito atraente.
- Isso não importa agora. - diz Jeon se referindo ao final da fala do outro.
- O que o Tae disse é verdade. - o loiro confirma. - Só que ele é diferente do pai, disse que irá nos ajudar sempre que for possível, ou seja, temos um novo aliado, omma.
- Isso é bom, mas temos que tomar cuidado. Fico feliz de tê-lo em casa são e salvo e provavelmente com fome. - Tenta mudar o tópico da conversa.
Jimin ri e assente.
- A senhora me conhece tão bem, omma, estou mesmo com fome. - Fala já se dirigindo até a mesa. - Só espero que Hobi esteja bem agora. - Suspira. Já se sentia íntimo do outro, por isso não se importava de chamá-lo por apelido.
Jungkook olha para o loiro enquanto coloca as mãos no bolso.
- Como ele nos ajudou, qualquer coisa estamos aqui para ajudá-lo também.
Sentados à mesa, conversavam confortavelmente quando Namjoon chega inconsolável.
- Nenhum sinal do nosso filho, acho que o perdemos, Jin. - Estava tão desolado que nem notou o filho sentado ao lado.
- Estou bem appa, estou de volta.
Namjoon trava em seu lugar, perplexo, pensa estar alucinando, seu filho estava mesmo ali? Ainda em dúvidas, se aproxima dele e toca a lateral de seu braço.
- Jimin! NOSSO FILHO ESTÁ VIVO. - grita alegre, lágrimas de felicidade escorre por seu rosto. - Jin, ele está aqui!
- Appa, não precisa de tudo isso. - Diz o loiro. Jin por outro lado, olhava a cena com um sorriso no rosto.
- Como não? Temos que comemorar o seu retorno de forma significativa, com uma festa.
- Vou chamar o Hobi, afinal foi ele quem fez tudo isso ser possível.
- Hobi?
Seu pai parecia perdido sobre Hoseok, então logo tratou de explicar a história.
...
- Por onde andou, meu filho? Te procurei por toda parte. E o lobo? O que aconteceu? - o caçador sênior pergunta furioso.
Jung engole em seco, será que seu pai havia descoberto que ajudou na fuga do lupús?
- E-eu só fui dar uma volta depois de treinar. E como assim o que aconteceu? O lobo sumiu? - decidiu que o melhor seria agir como se não soubesse de nada.
- Sim, escapou, quando entrei na ala de jaulas ele não estava mais lá. - responde sem suspeitar. - Não saia por aí sozinho, se atravessar a fronteira, não conseguirei te ajudar. Esses selvagens poderiam ter lhe machucado ou pior.
Para Hoseok, toda aquela preocupação não passava de uma grande besteira.
- Eu sei me defender, me preparo pra isso desde criança, já tenho 19 anos, não precisa mais disso. - Também tinha o fato de que os lobos eram híbridos e boas pessoas, mas seu pai não precisava saber dessa parte. Por isso, se vira e sai a passos largos do local.
- Jung Hoseok! Não ouse virar as costas para mim! - Seu pai esbraveja, porém, resolveu ignorar.
Na biblioteca, lia livros e mais livros sem parar, à procura da resposta que disse a Jimin que caçaria. Em um dos textos, leu sobre a lenda de um mago que morava em uma floresta sombria.
Talvez ele possa me ajudar. Pensou.
Com seu arco e flechas, uma mochila nas costas e um cavalo, partiu para a tal floresta. O local parecia mesmo sombrio. Haviam galhos secos e uma ventania brusca, o som do vento parecia ecoar de forma assustadora, fazendo o caçador ficar apavorado. Para ajudar, ouve uma movimentação suspeita pelas árvores.
- Quem está aí? - pergunta com a voz trêmula. Sacou seu arco mirando para todos os lados, até que uma coruja voa, parando em um dos galhos.
- Vamos fingir que isso não aconteceu. - falou aliviado como se o animal o entendesse.
Prosseguiu seu caminho, encontrando uma cabana pequena logo depois das sete pedras como dizia no livro.
- Então a lenda é real.
Curioso, desce do cavalo e bate na porta que abre sozinha, fazendo-o recuar alguns passos.
Que macabro. Pensou.
Hoseok adentra o espaço se assustando com a porta que se fecha sozinha logo em seguida, tenta abrir a mesma, porém, sem sucesso.
- Droga... - engole em seco. - Malditos filmes de terror.
A verdade é que estava se cagando de medo, nunca foi amante de cenários sombrios e muito menos dos filmes de terror.
Para piorar sua situação, um ser surge de repente em sua frente, com capa preta e um capuz que cobria seu rosto.
- Finalmente veio ao meu encontro, alma pura e nobre.
Olhando em volta, pensa estar alucinando, então aponta para si.
- Está falando comigo? - pergunta para quem julgou ser o mago.
Ele confirma.
- Tenho algo para você. - anuncia.
Estende um amuleto em formato de lobo para Jung.
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- Por que está me entregando isso?
- Esse é um amuleto que o ajudará a despertar o lobo adormecido dentro de si. - Explica com seriedade.
- O que? Espera... eu sou um lobo? - pergunta sem acreditar.
- Sim, é um presente que estava destinado à você, será importante para sua jornada. Agora você precisa ir.
- Espera, isso não me dá as respostas que quero.
Sem aviso algum, o mago joga um pó roxo em sua direção, antes que pudesse reclamar, nota o ambiente mudar à sua volta.
- Mas... O que está acontecendo? Como vim parar aqui? - Estava no jardim de sua casa novamente com o cavalo no estábulo.
- Isso não é de Deus não. - Se benze.
Colocando uma das mãos em seu bolso, encontra o amuleto que lhe foi entregue.
- Então... foi real?
Mesmo com a peça em mãos, balança a cabeça em negação.
