RAFAELLA
- Sofia, cuidado! Sua mãe ainda está com dodói. - desvio o meu olhar de Sofia em direção aquela voz e logo ele se cruza com o olhar daquela mulher do banheiro.- Deculpa mamãe! - Sofia diz fazendo carinho em minha mão.
- Tudo bem filha. - sorrio para ela.
- Olá! - a mulher que eu ainda não sei o nome, mas que cuidou de Sofia, me cumprimenta.
- Oi!
- Mamãe essa é a tia Gi. Eu tô lá na casa dela. A gente vai mola na casa dela agola. - Sofia diz e eu arregalo meus olhos.
- Sofia, não... - minha filha me interrompeu antes mesmo de eu terminar de falar.
- Pu que? Eu gosto de lá, mamãe. Tem a tia Gi, tia Manu, Tio Baby, a vovó e o vovô, o balé, a Lylla... Ué, cadê a Lylla, tia Gi? - minha filha se virou para a mulher.
- Acho que você deixou lá no carro.
- Quelia mosta pa mamãe. - ela faz um biquinho fofo.
- O que ela não falou em um mês ela tá falando agora. - Doutora Marcela fala rindo me deixando um pouco confusa.
- Como assim?
- A Sofia só falava comigo. - a mulher diz.
- Eu falei com os titios e a vovó amanhã.
- Você falou com eles ontem. - ela a corrige.
- Sim. Você dexô.
- Isso mesmo. Agora, vai lá no carro com a tia Marcela pegar a Lylla pra mostrar para a sua mamãe. - a mulher dos olhos castanhos diz e eu percebo que ela quer conversar comigo a sós.
- Vamos tia Ma. - ela estica os braços e a médica a pega. Depois elas saem do quarto me deixando sozinha com a mulher do banheiro.
- Prazer, Gizelly Bicalho. - ela me estende a mão e eu a aperto.
- Rafaella. Eu gostaria de te agradecer por cuidar tão bem da Sofia. Eu vou dar um jeito de te pagar tudo e...
- Eu não quero que você me pague. Eu não vim aqui para te cobrar ou qualquer coisa parecida.
- É... obrigada, então? - digo sem saber o que falar.
- Você sabe quem fez isso com você? - ela muda totalmente o assunto, entrando aonde não deve.
- Não. E eu não quero falar disso. - a corto.
- Olha, eu sei que pode ser difícil para você, mas é importante. Você e Sofia correm perigo? E não adianta tentar mentir pra mim, só uma pessoa em perigo anda preparada com um disfarce na mochila.
- Eu já disse que não quero falar sobre isso.
- Deixa de ser cabeça dura, Rafaella. Você vai acabar falando de qualquer forma.
- Vai me obrigar? - tudo bem que ela cuidou da minha filha. Mas pensar que pode mandar em mim só por causa disso, ela tá muito enganada.
- Se necessário, sim.
- Depois a cabeça dura sou eu. - reviro os olhos.
- Espera eu te levar para a minha casa.
- Quem disse que eu vou para a sua casa? - deixei a minha filha com uma louca, só isso explica.
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Meu Pequeno Problema
FanfictionGizelly não acredita no amor, nem do que ele é capaz de fazer, até o destino resolver colocar em seu mundo uma menininha linda de quatro anos de idade, que lhe mostra que o amor pode surgir quando menos se espera. Aviso: Gizelly G!P (se não gostam...