Capítulo 16

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Hello pescoçudas, tudo bem?

Quero fazer um pedido a vocês.

Quem puder, inclua a Gi e a mãe dela em suas orações. Nesse momento, elas precisam mais do que nunca da força divina e do nosso apoio. Sabemos que uma batalha como essa não é fácil, mas Deus já colocou as mãos 🙏

No mais, boa leitura!







GIZELLY

Oito meses depois...

- Titia você veio! - Sofia me abraçou assim que entrei no camarim. Hoje será um dia de apresentações na Happy Star e ela estava muito ansiosa. Na verdade, ela sempre fica. E quase sempre arrasa. É uma verdadeira bailarina.

- Nunca que eu faltaria a uma apresentação sua, meu amor. - dei-lhe um beijo na bochecha e ela sorriu.

- Você vai sentar com a mamãe?

- Ah...não sei. Acho que vou sentar perto de todo mundo. - digo rindo e ela assentiu com uma carinha fofa.

- O Antônio veio? - perguntou ansiosa, pois, como veio mais cedo com Manu e Rafaella para se ajeitar, não fazia ideia se todos viriam vê-la dançar.

- Sim, meu amor. Todo mundo está aqui. Inclusive, a tia Gabi.

- Ela tá aqui? - falou fechando um pouco a cara.

- Soso, já conversamos sobre isso. - ela não aceitava a presença da mulher.

- Mas, eu não gosto dela. - crianças são tão sinceras.

- Tudo bem. Mas mesmo assim ela veio te ver dançar hoje. Olha que legal!

Ela não disse nada, apenas continuou com o semblante fechado.

- Sofia...

- Vou ficar com a tia Manu. - saiu me deixando falando sozinha.

Há mais ou menos dois meses, eu conheci a Gabriela e começamos a namorar. Nem preciso dizer que Sofia não ficou muito feliz com isso, ela não gosta de Gabriela de jeito nenhum. Talvez porque além de minha namorada, Gabi também é sua professora de inglês. E segundo ela mesma já disse, odeia as aulas de inglês. E quando ela não gosta de algo, é muito raro mudar de opinião.

Me permiti lembrar de uma conversa que tivemos há alguns dias, onde o conteúdo da mesma me deixou um pouco intrigada, porém, acredito ser apenas uma questão de ciúmes e apego, uma vez que Sofia e eu somos como carne e unha.

(Flashback On)

- Ô titiaaa! - tomei um susto ao ver Sofia empurrando a porta do escritório com tudo.

- Oi princesa, tudo bem? - falei a vendo correr em minha direção, estendendo os bracinhos pra eu colocá-la em meu colo. - A que devo a honra de sua visita? - falei já com ela em meu colo.

- A Sosô qué fala uma coisa.

- Diga, amor.

- A Sosô tá muito bava com você.

- Brava comigo? Por que, bebê?

- Puquê você tá namolando a minha pofessola.

- E o que tem de errado? - falei num tom sereno.

- A Sosô não gosta dela.

Meu Pequeno Problema Onde histórias criam vida. Descubra agora