6 - Verdades atordoantes

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Ei, povo, tudo bem? 

Alguns poucos minutos de liberdade e eu conseguiu escrever mais um capítulo. Espero que aproveitem. 

Aquela festa tinha se transformado em um enterro

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Aquela festa tinha se transformado em um enterro.

Era para ser um momento festivo para poder relaxar e comemorar a subida de Serio no ranking de heróis. Todos concordaram em ir para um bar após o expediente, e, para a surpresa de todos, até mesmo Bakugou que vinha se esquivando de todos os momentos de interação entre eles nos últimos meses, tinha concordado. Ele sempre foi ranzinza e contra esse tipo de evento, mas Eijiro tinha mudado esse seu lado. Ao menos ela o arrastava para junto dos demais.

E todos da roda de amigos sentiam sua falta. Porém não ousavam tocar no assunto para não chatear Bakugou. Kirishima tinha sido de longe a melhor namorada que ele tinha arrumado.

Bakugou aceitou o convite e esse deveria ter sido o primeiro alerta. Uma vez lá, ficou encarando a todos, os julgando silenciosamente. Era como um carrasco ansioso para cortar a cabeça dos criminosos.

No começo, todos tentaram relevar, ignorando o cenho acusatório dele com piadas ou desvio de assunto. Não funcionou. Bakugou estava obstinado a entender o que tinha acontecido entre ele e Kirishima na última noite e seus amigos pareciam dispostos a levar a informação para o túmulo.

— Até quando vão manter esse maldito pacto de silêncio, hein?

A pergunta silenciou a roda de conversa. Sero, Mina, Kaminari, Ochaco e Deku trocaram olhares cúmplices, tentando adivinhar o que se passava na cabeça de cada um apenas pelo olhar. Começaram murmúrios de "Tá na hora" e "não dá para esconder para sempre" ou "vamos contar em um lugar mais confortável".

Esse último cochicho fez Bakugou explodir. Ele se levantou, bateu a mão sobre a mesa e, ofendido, disse:

— Eu não sou a porra de uma criança para vocês me pouparem! O que quer que seja, digam de uma vez, inferno!

— Não é tão simples, Kacchan...

— Foda-se, você não é a porra do meu terapeuta, não deveria estar preocupado com as implicações a minha saúde mental que, aliás, só está ficando mais fodida por conta desse maldito pacto de silêncio que adotaram entre vocês.

— Se acalme, Bro, só estamos pensando no seu bem estar. — Sero se levantou, colocando a mão em seu ombro em um gesto apaziguador.

— E aliás é a festa de comemoração da promoção do Sero, não vamos estragar com isso. — Denki se posicionou, mastigando um quitute.

Bakugou olhou para o amigo, considerando seu posicionamento. Ele tinha razão, aquele não era o momento, tampouco o lugar. Era a vez de Sero, sobre ele ter subido de nível no ranking dos heróis. Ainda assim algo em sua mente era incapaz de desligar da necessidade urgente de descobrir sobre o que tinha feito.

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