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Mais um pouquinho para a gente eeeeeee

Chegar até Crayon foi uma árdua tarefa

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Chegar até Crayon foi uma árdua tarefa.

Conversar com ele se provou quase impossível.

Independente da abordagem o garoto parecia disposto a levar o que quer que estivesse escondendo para o túmulo. Fugia de toda e qualquer interação, até mesmo um simples olhar era suficiente para o fazer desviar o caminho. Bakugou precisou de muito estudo e preparação para o encurralar, visto que ele não abria espaço, e um pouco de sorte.

Bakugou, contudo, era obstinado.

Levou quase uma semana para a oportunidade acontecer. Crayon costumava permanecer alguns minutos a mais na sala de arquivos da agência para guardar novos documentos nos arquivos. Ele era métodico, gostava de realizar sempre as mesmas ações e aproveitava aquele breve descanso de dois minutos entre uma tarefa e outra para responder algumas mensagens no celular, o que o deixava alheio ao espaço ao redor.

Quando Bakugou abriu a porta e o fechou, levou alguns segundos para o jovem aspirante a herói perceber e esse pequeno lapso deu a ele o tempo que precisava. Em poucos segundos o olhar assombrado deu espaço a uma careta de desagrado.

— Deseja mesmo adicionar assédio a sua ficha criminal?

— Tô pouco me fodendo para isso, preciso de respostas que só você pode me dar.

— E o que exatamente pretende fazer para as arrancar de mim?

Bakugou ergueu a sobrancelha esquerda.

— Sério, Akira? Precisa de toda essa hostilidade?

— Meu nome de herói é Crayon.

— O que eu te fiz de tão ruim para você me tratar assim?

Crayon o encarou, indignado. Um metro e cinquenta e cinco de herói em processo de harmonização, cabelos cacheados de um azul celeste chamativo e olhos dourados que em nada combinavam com seu uniforme megacolorido. Sua individualidade o permitia dar vida aos desenhos que criava usando uma caneta tinta especial à base do próprio sangue.

— Você era o meu herói preferido. — o condenou, ofendido por Bakugou lhe perguntar o motivo.

— Deixei de ser por ter perdido a compostura uma vez?

Internamente ele estava rezando para que ele não falasse que Bakugou tinha perdido o posto por ter machucado Eijiro.

— Deixou de ser quando tentou contra a sua própria vida na minha frente.

Aquela informação o deixou confuso.

— O que está dizendo?

— Não se lembra da noite em que expulsou Eijiro de casa? Você se feriu de propósito. Eu precisei te segurar para não continuar o que estava fazendo.

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