Em seus primeiros 6 anos de vida, o pequeno ômega Min Jimin foi muito amado, cuidado e podemos dizer que até um pouco mimado demais.
Mas tudo isso mudou, quando sua mãe, uma ômega muito bonita, faleceu.
No primeiro ano após a morte de sua mãe, seu pai, Min Join, um alfa carpinteiro, que já era muito atarefado com sua carpintaria, se aprofundou ainda mais no trabalho deixando o jovem Jimin um pouco sozinho, principalmente pq o pequeno lhe lembrava muito a falecida esposa.
E justamente por causa disso, depois de um ano deixando o filho de lado e ouvindo as pessoas à sua volta comentando sobre isso, Join, o pai de Jimin, que tinha conhecido uma ômega viúva que também tinha uma filha ômega da idade de Jimin e que tinha acabado de se mudar para a vila onde eles moravam, resolveu se casar novamente para ter alguém para cuidar do filho.
Nos primeiros meses foi tudo bem, apesar de Jimin não se aproximar muito das ômegas, o rapazinho ficou bastante feliz com o casamento de seu pai, unicamente pq o mais velho voltou a sorrir e a lhe dar o carinho de antes.
Infelizmente para Jimin, a atenção que o pai voltou a lhe dar, foi motivo de ciúmes para a nova esposa de seu pai, que rapidamente passou a tratá-lo mal todas as vezes que seu pai não estava por perto.
O que só piorou depois que seu pai faleceu e Jimin ficou com a viúva.
Quando Jimin estava para completar seus 10 anos, Join adoeceu e pela insistência de Rose a ômega com quem casou, ele ficou de cama e deixou seus funcionários tocarem a carpintaria.
Após a primeira semana, Join não teve nenhuma melhora, e se aproveitando de que ele não gostava de curandeiros, Rose também não lhe dava nenhum dos remédios que ele pedia, deixando-o ainda mais doente.
Um mês depois, Join faleceu, deixando Jimin para que a ômega cuidasse.
Rose até tentou abandonar Jimin, mas por ele só ter 10 anos e o governo do rei ser muito rígido, se ela não quisesse abrir mão da metade de tudo que herdou com a morte do marido, ela teria que ficar com o jovem Jimin.
Infelizmente para Jimin, isso só fez com que a ômega sentisse ainda mais raiva por ele.
O que fez com que os anos seguintes do jovem Jimin se tornassem cada vez piores.
Jimin a partir do dia em que o seu pai faleceu, teve que se tornar a empregada da casa, se quisesse até mesmo comer.
O quarto que antes dividia com a filha da madrasta, agora era só da jovem Jade.
Jimin foi obrigado para dormir na dispensa.
E as coisas para ele só pioraram à medida que ele envelhecia, foi proibido de sair de casa, só usava roupas rasgadas, não podia falar com ninguém e nem ver ninguém.
Para a sua sorte, um velho amigo de seu pai, dono da livraria da vila, sempre gostou muito dele e sempre lhe levava livros escondidos quando as duas ômegas saiam.
Jimin que já sabia ler e escrever desde antes da mãe falecer, com a ajuda dos livros, cresceu cada vez mais instruído e mais educado, o que deixava a madrasta e a meia irmã mais irritadas todas as vezes que ele falava, fazendo com que, com o tempo, o proibissem até de falar na presença delas.
A vila não era pequena, mas como todos ali sempre gostaram da mãe do Jimin e também do ômegazinho, as pessoas sabiam o que a madrasta fazia com ele e não gostavam, mas não podiam fazer muito para ajudar Jimin, já que Rose alimentava o ômega e não o agredida, então em teoria, ela não fazia nada contra as regras do rei, e por tanto, ninguém tinha o direito de intervir em como ela cuidava dele.