One Shot Miotela. - Embarcando na Turnê Vida com Ana Castela e Gustavo Mioto.
Histórias que não são reais, somente baseadas em situações imaginárias.
Não sou escritora, e escrevo meio que por hobby... serão capítulos aleatórios, mas quem sabe não...
Oi gente' Vou deixar um recadinho aqui antes. Pensei muito em fazer esse capítulo justamente por ser um assunto delicado e sensível pra todo mundo, inclusive a família. Mas, contudo, entretanto e todavia, está um capítulo sensível e lindo. Assim como eu tenho certeza de que foi a passagem da Joaninha aqui nesse mundo. Ela está sempre em nossos corações. Então, contém gatilhos e quem não se sente confortável, pule esse capítulo. Att, Vi .
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Ana Flávia Pov
De todas as palavras que podiam me definir ultimamente—medo —se encaixava perfeitamente no cenário exato da minha vida. Chegamos de Punta Del Este faz alguns dias e só consegui vir pra casa hoje, logo após um trabalho rápido que fiz pelo Rio.
Haviam sido dias de alegria pra mim, férias e amigos em um lugar perfeito pra aproveitar —e fugir da realidade. Durante todos esses dias, procurei ficar o mais longe possível das redes sociais, eu queria me blindar de qualquer lembrança que me fizesse estar a beira do abismo de novo.
A saudade.
E por outro lado, o meu lado mais faço —e também o mais sensato — voltava sempre pra ele. Eu e o Gustavo estávamos nos falando de novo, na verdade nunca paramos de nos falar realmente. Era impossível ficar longe, a gente se amava.
Ainda era amor, e eu presumi que fosse pra vida toda.
—Ana, o que você vai querer pro almoço? —ouço Bruna perguntar.
—Faz a comida favorita da Antonella. —respondi aérea.
Meus pais chegam de viagem hoje. Estão há mais de um mês pela Europa junto com a minha irmã, e meu coração lateja de saudade. Por outro lado, estava aflita demais com a volta da dona Michele justamente por saber de todas as coisas que eu fiz durante sua ausência. Mesmo estando fora de mim, eu não tinha o direito de transformar a vida de todos ao meu redor em um completo caos.
Respiro fundo tomando coragem pra levantar e ir aos afazeres do dia. Ainda são 9h da manhã e eu tenho que me manter forte.
—Bruna, estou indo levar a tchutchuzinha no veterinário. Vamos?
Olhei para Joaninha que vinha em minha direção e automaticamente meus olhos se encheram de água. Ela estava muito cansadinha.
—Vamos.
—Pega aí esse pingo de gente. —falei sorrindo.
Bruna pegou com todo o cuidado a bolinha preta que eu julgava ser o amor da minha vida e seguimos rumo ao veterinário pela segunda vez já na semana.
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—Oi mãe. — fui envolvida em um abraço caloroso que refletiam toda a saudade que estávamos uma da outra. —Pai! — saio do abraço da minha mãe, indo de encontro ao meu pai.
