Capítulo 1 - O início da Confusão

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Era mais um dia tranquilo e entediante na vida de Trafalgar Law. Logo que começou a trabalhar como detetive da polícia sua vida era mais corrida e agitada, mas de uns tempos pra cá sua vida se tornou monótona e sem graça.

Estava de folga e sem muito o que fazer, já que todos os casos em que estava trabalhando durante os últimos dias estavam agora encerrados. Sem muitas opções ele pega o controle e se senta no sofá para assistir televisão.

- Chato, chato, sem graça, não gosto, entediante, chato, chato – ele ia dizendo enquanto trocava os canais, até se deparar com um noticiário onde estava passando a notícia de um roubo e uma perseguição que ainda estava em andamento.

Ao prestar um pouco mais de atenção nas imagens filmadas da perseguição aos assaltantes, pode perceber que o bairro onde tudo aquilo ocorria era justamente o que morava. Sem pensar muito ele desliga a televisão, pega as chaves do seu carro e o seu telefone já ligando para a delegacia na qual trabalha para informar que havia a possibilidade de os assaltantes estar nas proximidades de sua casa.

Depois de desligar ele põe o celular no bolso da calça e entra no carro logo dando a partida e saindo da garagem de sua casa. No mesmo momento em que o seu carro já se encontra na rua, Law olha para o lado e vê um carro, com as descrições do carro que estava procurando, que estava vindo em alta velocidade na sua direção. Ele pega sua arma que estava no banco do carona e tenta dizer para parar o carro, mas não teve tempo. No instante que virou o rosto novamente sentiu um forte impacto e não viu mais nada.

~~~~ Algum tempo antes ~~~~

- E então vocês têm certeza que entenderam todo o plano? – a mulher pergunta olhando seus dois amigos entrando no carro.

- É claro que nós entendemos.

- Não fala assim com a senhorita Nami, Marimo.

- Eu falo como eu quiser, Ero-cook.

Os dois amigos se alfinetaram por um tempo e logo foram cumprir o plano que a amiga havia feito. Basicamente eles iriam assaltar uma das joalherias mais famosas da cidade, e se tudo desse certo, sem ninguém nem notar. Após o roubo eles se encontrariam com os outros membros do grupo, em um bairro afastado para seguirem para a próxima cidade e continuarem a cometer seus crimes.

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Tudo correu como planejado e eles já estavam saindo da cena do crime, quando Sanji encontra uma mulher e acaba se distraindo.

- Sobrancelhas, vamos embora logo – Zoro diz zangado com o parceiro.

- Calminha Marimo, não é como se algo foss... – ele parou de falar imediatamente quando ouviu a sirene da polícia e o gerente da joalheria correndo de um lado para o outro.

- Satisfeito? – Zoro fala dando um peteleco na cabeça de Sanji e logo corre pra fora do local com os roubos do dia.

Eles rapidamente entram em seu carro e partem em alta velocidade do lugar. Em poucos minutos já tem 3 viaturas atrás deles e Zoro fazia as manobras mais arriscadas para tentar despistar a polícia, depois de muito tempo correndo eles conseguem, Zoro e Sanji logo começam a discutir.

- Se você não tivesse ficado feito um idiota falando com aquela mulher nada disso estaria acontecendo – Zoro diz quase gritando.

- Para de reclamar de tudo, nós acabamos de assaltar uma joalheria é lógico que iria ter a polícia atrás da gente – Sanji fala para acalmar o amigo – pelo menos você conseguiu despistar eles.

- Consegui, mas não adianta despistar e daqui 5 minutos eles já estarem na nossa cola de novo – Zoro o encara com um olhar raivoso.

- Não esquenta, vai ficar tudo bem, eu já liguei pra Nami e eles estão vindo nos encontrar, aí largamos esse carro e a polícia não encontra ma... – Sanji ainda tentando argumentar com Zoro olha de relance para a frente e vê um carro parado no meio da rua – ZORO PARA O CAR... – ele tenta avisar o amigo mas é tarde demais e ambos acabam colidindo contra o outro veículo.

Depois de recobrar a consciência e se recuperar da pancada Zoro olha em volta pra calcular os danos sofridos no acidente.

- Droga, como fui me descuidar desse jeito? tudo culpa daquele... cadê aquele idiota!? - Zoro tira o cinto de segurança que o prendia e sai do carro logo encontrando Sanji observando o outro carro.

- Será que ele morreu? Merda, isso não estava no plano. E agora? O que a gente faz? Eu não sei se ele morreu mesmo ou se só está inconsciente. A polícia daqui a pouco acha a gente de novo, e ainda nem temos notícias... – Sanji dizia desesperado, mas é interrompido por Zoro que o puxou para tentar chegar no homem que estava preso no carro em sua frente – O que está fazendo?

- Se ele morreu não tem o que fazer, mas se ele ainda estiver vivo podemos usar ele de refém – Zoro diz tranquilamente.

- Já não basta o que nós fizemos pra esse cara tu ainda quer fazê-lo de refém?

- Tem uma ideia melhor do que fazer? Estamos sem carro e a polícia está na nossa cola...

- Tá bom já entendi – Sanji diz derrotado – deixa eu ajudar você aí.

Os dois juntos conseguem tirar o homem do carro, e após uma breve análise do estado dele chegam a conclusão de que está bem. Eles ouvem o toque de um celular e Sanji atende.

- Onde vocês estão? Já chegamos no local que marcamos – Nami diz do outro lado da linha.

- Acabamos de bater em um carro que estava no meio da rua, estamos a umas 3 ou 4 quadras do ponto de encontro.

- Vocês o que?! Ah deixa pra lá, estamos indo aí.

- Venham rápido, de preferência antes da polícia chegar – Zoro pega o celular da mão de Sanji e diz encerrando a ligação logo em seguida.

Os dois amigos escutam um som se sirenes ao longe e ficam apreensivos, mas em pouco tempo uma van para próximo a eles e abre a porta para eles entrarem. Sanji junta os itens e o dinheiro que haviam roubado e sobe na van. Já Zoro só pega o homem dono do carro em que bateram e entra na van, fechando a porta e dizendo para saírem logo dali.

- Por que trouxe ele? – Sanji pergunta desconfiado.

- Quem é ele mesmo? – Nami observa o amigo esperando uma explicação.

- Não era você que estava todo preocupado com a vida dele? – ele pergunta se dirigindo a Sanji – esse é o cara louco que estava com o carro parado no meio da rua. Sei lá eu por que trouxe ele, se não gostaram e só jogar ele pra fora – fala simplista.

- Deixe-o aí, não fazia parte do plano machucar ninguém, mas já que aconteceu vamos cuidar dele e quem sabe ele vire nosso amigo depois – dessa vez quem tem a palavra é ninguém mais ninguém menos que o líder daquele grupo de criminosos, Monkey D. Luffy.

- Tem certeza disso Luffy? - Nami pergunta incerta.

- Absoluta, vai ser divertido – Luffy diz rindo – Ei Nami pra onde temos que ir mesmo?

- Você e suas ideias, tenho certeza que isso vai dar ruim uma hora ou outra – Nami diz baixinho – Temos pouco tempo até nos descobrirem então eu sugiro ir para a próxima cidade.

- Vamos juntar tudo e ir embora então – Luffy diz acelerando e tentando não chamar a atenção dos policiais que ainda os procurava.

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- Capitão, recebi uma ligação do detetive Law e o mesmo disse que iria sair para procurar os criminosos pois ele acha estar próximo de onde os mesmos estão. – uma voz feminina diz ao telefone.

- E ele estava certo - diz o homem – acabei de chegar em frente a casa do detetive, houve um acidente aqui, o carro dos criminosos e o carro de Law parecem ter colidido. Mas sem nenhum sinal de ninguém por aqui, é como se todos os envolvidos no acidente tivessem evaporado.

- E agora senhor? O que fazemos?

- Vê se consegue entrar em contato com o detetive Law, eu vou continuar com as buscas pelos criminosos. Não importa quanto tempo leve, eu vou encontrar esses desgraçados.


Continua

Detetive da gangueOnde histórias criam vida. Descubra agora