Acordei com uma forte dor de cabeça e ao abrir os olhos me deparei amarrado no que parecia ser uma van. "O que aconteceu? Como vim parar aqui?". Me lembrava de estar em casa e ver no noticiário uma perseguição, e que logo que eu sai para ajudar encontrei os fugitivos. "O carro deles bateu no meu... foram eles que me prenderam? Mas a troco de quê? Me fizeram de refém para fugir?".
Comecei a me mexer e tentar me soltar quando escuto vozes do lado de fora. Fazendo o mínimo de barulho, fui até a parte da frente para tentar enxergar pela janela quem eram os assaltantes/sequestradores.
- Mas que merda é essa? – um loiro pergunta para um outro homem com cabelos verde.
- Vocês não tinham dito que queriam algo confortável para sair da cidade? – o esverdeado pergunta de volta.
- Não, eu disse que precisávamos sair da cidade de forma confortável. Sem ninguém nos perseguindo, discretos – uma ruiva aparece dando um peteleco na cabeça do homem – Essa coisa é enorme, todo mundo vai ver a gente, em que mundo isso é discreto?!
- Onde você conseguiu isso? – alguém pergunta, mas não consigo ver quem é.
- Eu conheço um cara.
"Então eles pretendem fugir da cidade... Tenho que dar um jeito de sair daqui e prendê-los logo".
Volto para o fundo da van procurando alguma coisa que me ajudasse a solta ou cortar a corda. No chão perto da porta traseira tinha uma bolsa preta grande e com um pouco de dificuldade consigo abrir ela e encontro uma faca.
"Ótimo".
Dou um passo para trás e acabo escorregando e caindo no chão da van e no processo solto a faca que estava na minha mão.
- Droga – murmuro procurando a faca novamente.
- Que barulho foi esse?
- Veio da van.
- Deve ser o cara que o Zoro pegou, ele deve ter acordado.
"Droga, droga, droga".
Encontro a faca e a escondo na roupa, me deito onde estava quando acordei fingindo que não havia acordado. Ouço o som da porta da van sendo aberta.
- Será que não era?
- Ele deve estar fingindo – a voz da mulher soa muito próximo de onde estou, sinto ela me cutucar e evito qualquer movimento – Ou não... deve ter sido aquela bolsa com as suas bugigangas que caiu.
- Não são bugigangas, são itens especiais!
- Que seja. Vamos resolver logo o que usar para sair da cidade antes que a polícia apareça.
Ouço a porta se fechando novamente e espero uns segundos até abrir os olhos novamente. Depois de conferir estar sozinho na van me sento e começo a cortar a corda que me prendia. Quando finalmente estou livre das amarras vou para a parte de trás da van e abro a porta devagar e saio sem fazer barulho, fecho a porta e vou sorrateiramente para trás de uns caixotes que haviam empilhados ali.
"Preciso comunicar que estou aqui e principalmente a fuga deles".
Penso enquanto observo melhor o local, parece um galpão abandonado. Consigo ver muitos itens que foram roubados nesse último mês, não havia nenhuma pista sobre nenhum desses assaltos, esses caras devem ser extremamente bons para não deixar rastros, mas acabaram cometendo algum erro nesse último.
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Enquanto o detetive fazia planos de como fugir o grupo de amigos tentava encontrar uma solução para o "probleminha" atual.
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Detetive da gangue
Fiksi PenggemarTrafalgar Law, um detetive de polícia, estava aproveitando o seu dia de folga quando acaba se envolvendo em uma perseguição a um grupo de criminosos problemáticos. Também publicado no Spirit Fanfics.