Poppy

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Poppy Handleton foi uma jovem mulher dos anos 80 que trabalhava como palhaça em um circo famoso e renomado em Reno, nos Estados Unidos da América.

Tinha uma aparência graciosa, olhos verdes e alegres, cabelos ruivos cacheados e cheios presos em marias chiquinhas, usava um vestido rodado todo colorido, meias listradas de cores diferentes, sua pele era branquinha como a neve do inverno!

Todas as crianças a amavam, ela era querida por todas as crianças sejam grandes ou pequenas mas principalmente as menorzinhas, pois se sentiam atraídas pelo seu chapéu de festa amarelo com bolinhas coloridas e um popom fofo e macio na ponta!

Ela era a responsável por cuidar das crianças pequenas que visitavam o circo todos os dias, ficando em uma pequena tenda que tinha o estilo singelo e amoroso de uma creche, além de ser um pouco afastada da tenda principal, então Poppy quase nunca participava das apresentações principais.

Mas em um fatídico 22 de maio de manhã, um dos palhaços que faziam os malabares se suicidou com uma das cortinas em seu trailer.

Para abafar as notícias e informações exageradas que correriam por toda a cidade, manchando a fama do circo eternamente, os donos do circo simplesmente abafaram o acontecimento e continuaram o dia como se nada nunca tivesse acontecido.

Porém, ficou faltando um palhaço para as apresentações.

Então Poppy foi trocada por uma novata, ela faria o papel do falecido malabarista e a outra garota cuidaria das crianças que Poppy lutou tanto para conquistar a confiança e amizade... Mas como o dono era quem mandava, ela só tinha que obedecer se não quisesse um futuro não tão colorido...

As apresentações então começaram. Equilibristas em cima de cordas, mágicos separando mulheres ao meio, tirando coelhos da cartola e fazendo porpurina brilhar por todo o circo!

Então chegou o momento de Poppy bancar a malabarista, só que, existia um pequeno detalhe que um dos donos não explicou para Poppy : o malabarista fazia a parte dos malabares de fogo.

Poppy tentou argumentar contra isso, afinal ela não é boa em malabarismo, nunca foi dessa área do circo, e muito menos malabarismo com fogo!

Mas o dono estava pouco se fudendo, se não tivesse os malabares com fogo ele perderia dinheiro dos ingressos. E dinheiro é mais importante.

Poppy foi empurrada para fora das cortinas ficando de frente com toda a plateia.

Crianças, adultos, idosos e bebês estavam lá, olhando ansiosamente e aguardando esperançosos.

A seu lado esquerdo estava uma acrobata que iria subir na corda bamba e a direita mais para trás, o domador do leão e a fera amordaçada e amarrada com uma espécie de coleira de ferro que era presa ao chão.

Poppy então começou seus malabares de maneira mais simples, sem fogo no início ....

Ela conseguia ouvir atrás dela os rosnados do leão, ele não estava nada calmo ou amigável....

A acrobata já estava no topo do mastro se pendurando na corda.

Poppy parou por um momento os malabares e então veio um palhaço e colocou fogo nos tacos.

Poppy segurou os três em suas mãos, respirou fundo e começou a fazer os malabares com chamas.

Até que de ouviu um rosnado alto e raivoso vindo de trás dela e os gritos desesperados da plateia.

Ela olhou para trás pelo canto do olho e viu, o leão havia fugido do domador e estava incontrolável.

Ele avançou em direção a Poppy e a atacou, sua garra atingiu a metade esquerda de se rosto junto com seu olho.

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