fazendo o impossível || Minsung enimies to lovers

chapter 15

CONTEÚDO SENSÍVEL PARA ALGUNS!!

CONTÉM TENTATIVA DE HOMICÍDIO.

Pov: jisung.

12:30

Cheguei na casa de minha mãe, adentrando na mesma que estava silenciosa.

Deixei minhas malas no sofá, olhando ao redor daquela casa escura e sem vida.

Minha infância inteira se resumiu a esta casa.

Espancamentos.
Ameaças.
Gritos.
Choros.

Mas teve seus momentos bons...

Risadas sinceras.
Palavras positivas.
Incentivos.

Apenas queria que as partes negativas se fossem, igual minha vontade de voltar a essa casa se foi.

Optei por respirar fundo e apertar minha jaqueta, me aproximando daquele sofá escuro.

Me sentei no mesmo bem na pontinha, como se eu nunca havia aparecido naquela casa.

Estava tudo diferente.

Escutei passos pesados vindo da escada, e era a minha mãe, eu sabia disso, reconheço de longe.

— Jisung meu amor! — falou, com o tom debochado de sempre.

— Mãe! A senhora está bem? — me preocupei.

Por mais que minha mãe me causava mal, me fazia sofrer, eu me preocupava com ela.

Michelle (nome de minha mãe), era uma mulher admirável para alguns, e justamente para mim.

Mas as vezes pensava:

“Michelle, você é um monstro do inferno.”

E eu odiava tantos estes tais pensamentos.

Saindo de meus pensamentos, observei minha mãe se direcionar para o sofá, sentando ao lado de minhas malas.

— Querido, poderia me trazer um chá? — perguntou, tossindo logo em seguida.

— Claro mãe. — sorri fraco.

Fui até a cozinha, fazendo o seu chá predileto.

[...]

17:24

Horas se passaram, neste exato momento, eu estava sentado em minha cama, estudando a matéria em que eu recebia no celular.

Ouvi passos novamente, passos desconhecidos, obviamente de meu pai, no qual ainda não havia decorado.

A porta foi aberta, revelando a feição de meu pai, no qual estava com o semblante sério.

— Sua mãe lhe chama. — abaixou a cabeça e saiu.

Meu pai era estranho, não nos falávamos, era estranhamente ausente em minha vida, por mais que passe a metade dela ao meu lado.

Ele sempre parece estar escondendo algo, mas... O quê? O que ele tanto esconde?

Levantei da cama e sai do quarto, vendo minha mãe no andar de baixo, deitada naquele sofá novamente.

— Oi mãe?

— Filho, pode me fazer massagem? Minhas costas doem. — se lamentou, resmungando logo em seguida.

Eu respirei fundo e me afastei, pegando o creme de massagem.

Iniciei a massagem nas costas de minha mãe, pensando em Minho e se ele estava bem.

Eu ainda não havia recebido alguma mensagem de Minho, o que me deixava extremamente paranóico.

[...]